Pavilhão 2 de Julho ficará fechado a partir de 29 de junho

O local guarda as imagens do Caboclo e da Cabocla que são levados durante o cortejo

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  • Gilberto Barbosa

Publicado em 19 de junho de 2024 às 06:15

Local que guarda as imagens do caboclo e da cabocla ficará fechado para o desfile
Local que guarda as imagens do caboclo e da cabocla ficará fechado para o desfile Crédito: Valter Pontes/Secom PMS

O Memorial 2 de Julho, localizado na Lapinha, ficará fechado no período da celebração da Independência da Bahia. Segundo o presidente da Federação Gregório de Matos (FGM) Fernando Guerreiro, o local que abriga os carros do caboclo e da cabocla, celebrados no desfile, será fechado na última semana de junho.

“O memorial abre durante o ano todo, mas tem que fechar no 2 de Julho porque o Caboclo é deslocado para o Campo Grande e o espaço não pode abrir sem ele. Durante cinco dias, o dono da casa fica ausente e quando volta, o espaço reabre. O memorial deve fechar no dia  29 para a retirada e a recuperação das imagens e será reaberto entre os dias 10 e 12 de julho”, explicou.

Além de guardar as imagens, o local conta a história da independência da Bahia e relembra momentos importantes da festa como o ano em que tentaram impedir o desfile ou quando a Cabocla foi sequestrada e ainda a ocasião em que o penacho do Caboclo foi furtado. O memorial conta com dois mezaninos que contam, através de texto, áudios, vídeos e fotografia, a história das batalhas e dos heróis da independência.

“O Caboclo é um símbolo da festa e representa a força do povo brasileiro. Além disso, ele é cultuado em algumas religiões, onde, todo ano, as pessoas colocam frutas, oferendas, bilhetes e muitos vão acompanhando, tocando e fazendo pedidos. Você tem uma festa cívica misturada com uma  religiosa e isso é de um grande impacto na cidade”, finalizou Fernando.

*Com orientação da subeditora Fernanda Varela