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Portal Edicase
Publicado em 11 de abril de 2024 às 01:25
O consumo de chá no Brasil faz parte do dia a dia de muitas pessoas, sendo um costume herdado de culturas quilombolas e indígenas. Inclusive, ao sentir alguma dor ou desconforto estomacal, é um hábito comum recorrer ao uso de ervas medicinais para aliviar esses sintomas. Mas, mesmo que sejam naturais, é necessário tomar essas bebidas de forma equilibrada, bem como evitar o excesso. >
“Existem vários chás que podem ajudar a aliviar a dor de estômago devido às suas propriedades calmantes e anti-inflamatórias. No entanto, é importante ressaltar que cada pessoa pode reagir de maneira diferente aos remédios naturais e, se a dor persistir ou piorar, é aconselhável procurar orientação médica”, explica Ariane Braz A. C. Brasil, nutricionista do Hospital Edmundo Vasconcelos. >
Entre alguns dos chás indicados para as dores de estômago, estão aqueles feitos com: >
A nutricionista detalha que o consumo diário dos chás pode ser seguro para muitas pessoas, especialmente quando usados como parte de uma dieta equilibrada. “É importante ter em mente que cada pessoa é única e que as reações individuais podem variar. O recomendado é o consumo moderado para a maioria das ervas. É preciso não exagerar na quantidade, pois algumas substâncias presentes nas plantas podem ter efeitos colaterais em grandes quantidades”, afirma. >
Esses efeitos colaterais podem se dar em relação a algumas condições de saúde específicas, como: >
Outro cuidado necessário diz respeito às grávidas e lactantes. “Elas devem ter precauções especiais ao considerarem o consumo de chás de ervas, incluindo aqueles para dores na barriga. Algumas ervas podem ter efeitos que afetam a gravidez, a amamentação ou o desenvolvimento do feto, então é preciso ter moderação. Esses são os casos dos chás de camomila, hortelã-pimenta e gengibre, por exemplo”, ressalta Ariane Braz A. C. Brasil. >
Além dos chás , outros alimentos também podem ser adequados para o alívio dos sintomas das dores de estômago, como banana, arroz branco, biscoitos água e sal, torradas, maçã, sopa de legumes, frango cozido ou grelhado e iogurte natural. Nesses momentos, também se deve evitar frituras e alimentos gordurosos, pimenta, bebidas e alimentos com cafeína e álcool. >
Outras medidas naturais se mostram eficazes. Entre elas, estão a realização de refeições menores e mais frequentes ao longo do dia; o hábito de comer devagar e mastigar bem os alimentos; identificar e evitar alimentos que possam desencadear ou piorar as dores, como alimentos picantes, fritos, gordurosos, ácidos, cafeinados e produtos lácteos integrais; manter-se bem hidratado; deitar-se de 2 a 3 horas após a realização da última refeição; manter um peso saudável; e evitar o álcool e o tabaco. >
“Lembre-se de que essas estratégias podem ser úteis para desconfortos leves e temporários, mas, se a dor persistir ou for grave, é importante procurar orientação médica, especialmente se os sintomas forem acompanhados por outros sinais”, finaliza. >
Por Renan Araujo >