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Portal Edicase
Publicado em 16 de fevereiro de 2024 às 11:25
A blefaroplastia é um procedimento cirúrgico estético que visa melhorar a aparência das pálpebras superiores e inferiores, sendo especialmente focada na remoção de excesso de pele, bolsas de gordura e rugas ao redor dos olhos. Essa intervenção é realizada por um médico especializado e é popularmente conhecida como cirurgia das pálpebras
Segundo a Dra. Taís Venâncio, oftalmologista especialista em blefaroplastia, o procedimento é indicado para quem apresenta acúmulo de gordura nas pálpebras, relacionado a fatores genéticos e efeitos do envelhecimento. “Por isso, a gente não tem uma idade mínima para operar. Eu atendo pacientes de 25 até 90 anos que estão incomodados com esses excessos de pele”, explica.
Um estudo divulgado pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, na sigla em inglês) apontou que o Brasil foi o país que mais realizou blefaroplastias em 2022. Ao todo, foram 177 mil cirurgias de pálpebras. O número representa um crescimento em relação ao ano anterior e coloca o país bem à frente do Japão, segundo colocado na lista com 152 mil procedimentos. Segundo a ISAPS, 12,2% das cirurgias de pálpebra são feitas em solo brasileiro.
Muito além da estética, a blefaroplastia apresenta benefícios que englobam a saúde física e mental dos pacientes. “A cirurgia, além de tirar o aspecto de olhar cansado, tem efeitos positivos na autoestima de quem a realiza. Noto que as pacientes se sentem melhores e mais confiantes com a sua imagem pessoal” aponta a Dra. Taís Venâncio. Além disso, o procedimento favorece o rejuvenescimento facial, assim como melhora no campo da visão.
Após o planejamento cirúrgico – que inclui a realização de exames de hemograma completo, coagulação, eletrocardiograma, avaliação e marcação da área a ser tratada – o procedimento de pequeno porte pode ser realizado através do método convencional, com incisão por meio do bisturi, ou por meio da utilização do laser de CO 2 , tratamento estético ablativo, seguro e rápido.
Segundo a Dra. Taís Venâncio, a tecnologia do laser favorece o pós-operatório. Isso porque “o laser, ao mesmo tempo que faz o corte, realiza a cauterização dos vasos. Isso diminui o sangramento local e minimiza os hematomas e edemas pós-cirurgia, além de otimizar o tempo de duração do procedimento e da recuperação”, explica.
Independentemente do método escolhido, após a cirurgia, o paciente, além de seguir as recomendações médicas e realizar o consumo das medicações indicadas. Além disso, deve-se atentar para alguns cuidados como:
Em relação aos resultados, a Dra. Taís Venâncio ressalta que eles são duradouros, mas que também precisam de cuidados. “É preciso entender que a pele retirada não volta, já a que fica pode sofrer degradação ao longo dos anos. E, para evitar que isso ocorra, recomendo a associação do tratamento com tecnologias como o Ultraformer (ultrassom micro e macrofocado), radiofrequência e aplicação de toxina botulínica. Quanto mais o paciente continuar o tratamento e utilizar protetor solar todos os dias, melhor será a aparência da região”, ressalta a profissional.
Por Julia Fagundes