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Portal Edicase
Publicado em 16 de julho de 2024 às 10:49
As cobras são bichos fascinantes e podem ser opções interessantes como animais de estimação. Desde 1997, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) permite a criação de espécies não-peçonhentas, ou seja, aquelas que não possuem veneno ou cujo veneno não é potente o suficiente para causar danos significativos aos seres humanos.
Todavia, é importante que o animal seja comprado de um criadouro certificado pelo órgão federal. Além disso, ele deve ter um microchip, usado tanto pelo Ibama quanto pelo tutor para o monitoramento do animal. Ademais, é importante verificar as leis locais sobre a criação de cobras como animal de estimação. Isso porque algumas regiões podem ter restrições específicas ou exigir licenças.
Abaixo, confira 7 espécies de cobra que podem ser criadas legalmente!
A cobra-do-milho, originária da América do Norte, chama atenção por suas cores vibrantes e padrões distintos. Mede de 1,2 a 1,8 metros. Ela é uma escolha popular devido à sua natureza dócil e facilidade de manejo. Sua dieta consiste principalmente em pequenos roedores, como ratos e camundongos, tornando-a simples de alimentar.
A falsa coral se destaca pelas cores vibrantes e padrões de anéis vermelhos, pretos e brancos ou amarelos, que frequentemente a fazem ser confundida com cobras venenosas, como a coral-verdadeira. Essa semelhança serve como um mecanismo de defesa natural. Sua dieta é baseada em pequenos roedores, lagartos, aves e, ocasionalmente, outras cobras. Para mantê-la saudável, é necessário um terrário bem equipado com temperatura controlada, substrato adequado e esconderijos.
A cobra gopher, originária da América do Norte, é conhecida por imitar o comportamento de cobras venenosas, embora não seja uma delas. Sua coloração varia entre tons marrons, amarelos e cinza. Dócil e resistente, é uma excelente escolha para iniciantes em criação de répteis.
Para manter a saúde dessa espécie, o terrário deve ser espaçoso e manter uma temperatura controlada entre 26°C e 30°C. Além disso, é essencial proporcionar locais para ela se esconder, pois é uma escaladora habilidosa. Para garantir segurança, o terrário deve ser equipado com uma tampa segura para evitar fugas.
A píton, conhecida também como píton-real ou píton-bola, é nativa da África Ocidental. Ela apresenta cores variadas, incluindo tons de marrom, preto e creme, e tem o hábito de enrolar-se em formato de bola quando se sente ameaçada. Essa serpente se alimenta de pequenos mamíferos, como ratos e coelhos, e necessita de um terrário espaçoso com temperatura controlada para garantir seu bem-estar.
A boa rosada é conhecida por sua aparência robusta e pela coloração que varia entre tons de marrom, cinza, vermelho e rosa. Encontrada principalmente no sudoeste dos Estados Unidos e no noroeste do México, ela é famosa pelo hábito de se enrolar em espiral quando se sente ameaçada. Essa cobra se alimenta de uma variedade de presas pequenas, incluindo roedores e, ocasionalmente, aves.
A Jiboia é uma das cobras mais conhecidas no Brasil e pode ser criada em casa, desde que com os cuidados adequados. Por ser grande , podendo atingir até 4 metros de comprimento e pesar até 40 kg, precisa de um terrário espaçoso que permita movimentação adequada. Além disso, é essencial que o terrário tenha uma tampa segura, pois as jiboias são excelentes escaladoras, e a temperatura controlada.
A caninana pode ser encontrada em várias partes da América Central e do Sul, incluindo o Brasil. É reconhecida por suas cores vibrantes, com listras pretas, brancas e amarelas que a tornam facilmente reconhecível. É uma serpente ágil e excelente escaladora , adaptando-se bem a diferentes habitats, como florestas tropicais e áreas arborizadas. Sua alimentação geralmente inclui presas vivas.