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Saiba como o Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Ford na Bahia impulsiona a inovação automotiva mundial

Com sede em Camaçari, unidade reúne mais de 1.500 especialistas que atuam na construção do futuro da mobilidade, incluindo veículos elétricos e conectados

  • Foto do(a) author(a) Estúdio Correio
  • Estúdio Correio

Publicado em 27 de fevereiro de 2025 às 10:03

Ford
Engenheiro da Ford realiza testes utilizando realidade virtual Crédito: Divulgação

O Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Ford América do Sul é considerado um dos principais polos de inovação da empresa. Sediado no SENAI CIMATEC Park, em Camaçari, e com unidades em Salvador (BA) e Tatuí (SP), é um dos nove da empresa no mundo, e abriga uma equipe de mais de 1.500 especialistas dedicados a projetos de ponta, incluindo veículos elétricos e conectados.

O time brasileiro desempenha um papel crucial no desenvolvimento e aprimoramento de atributos e tecnologias que equipam carros da Ford em diversos mercados.

"Queremos ser a primeira opção de desenvolvimento de tecnologias da Ford no mundo e estamos conseguindo nos destacar. A nossa capacidade de desenvolver projetos extremamente complexos, do início ao fim, é uma vantagem competitiva que nos tornou referência mundial. Hoje, somos responsáveis por 1/3 das funcionalidades presentes nos carros da Ford globalmente"

Alex Machado,

diretor de Desenvolvimento do Produto da Ford América do Sul

A partir da transformação da indústria automotiva global, a Ford enxergou a oportunidade de exportar um dos produtos mais valorizados hoje no mercado: conhecimento. Foi nesse cenário que a unidade baiana assumiu uma posição estratégica dentro da Ford, e agora possui 85% do seu trabalho focado em projetos globais.

Ford
Sede do Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Ford América do Sul, na Bahia Crédito: Divulgação

“A inovação contínua é o diferencial entre as empresas que vão crescer e as que vão desaparecer neste mundo em constante mudança. Por isso, aproveitamos a oportunidade para ampliar a nossa atuação para os principais mercados da Ford no mundo, a partir da criatividade, versatilidade e sólida experiência em custos dos nossos profissionais”, diz Machado.

Conhecido pela exportação de commodities, o Brasil começa a despontar como um desenvolvedor de tecnologias avançadas, e o Centro da Ford, na Bahia, ajuda a quebrar esse paradigma. Hoje, ele é um pilar essencial do modelo de negócios da companhia no país, que é baseado na exportação de inteligência automotiva.

Da Bahia para o mundo

São diversas as histórias inspiradoras que ilustram a evolução do Centro e a importância dos profissionais que estão construindo o futuro da mobilidade diretamente da Bahia. Uma delas é a do soteropolitano e supervisor de operação Guilherme Campos, 41 anos, sendo metade deles dedicada à Ford. Essa trajetória começou na época de estudante da Universidade Federal da Bahia (UFBA), quando ingressou na empresa como estagiário.

Desde cedo, Guilherme enxergou na Ford uma oportunidade de crescimento. Seu trabalho o levou a diversas viagens pela América do Sul e pelo mundo, acumulando experiências na Argentina, China, Tailândia e Índia, onde acompanhou de perto testes, projetos e lançamentos.

Mas sua grande virada profissional veio em 2018, quando foi para os Estados Unidos participar de um intercâmbio profissional, oferecido pela empresa. Guilherme trabalhou diretamente no desenvolvimento de alguns dos projetos mais importantes da Ford no segmento de eletrificação, incluindo a F-150 Lightning, versão totalmente elétrica da picape mais vendida do mundo, e o Mustang Mach-E, primeiro Mustang elétrico da história, que também foi lançado no Brasil.

"Eu quis trabalhar com carros elétricos, porque sabia que seria a tendência das ruas. Foi um grande aprendizado, inclusive tecnicamente, porque o funcionamento do carro é diferente, assim como os desejos e as necessidades desses consumidores, legislação e infraestrutura. Esse é um cenário de inovação e descoberta a todo momento"

Guilherme Campos,

supervisor de operação do Centro de Desenvolvimento da Ford

Em dezembro de 2022, Guilherme retornou ao Brasil, trazendo consigo um conhecimento valioso. Hoje, ele compartilha sua experiência com novas gerações de engenheiros e ajuda a fortalecer a conexão entre os times brasileiros e americanos.

“Eu sou exemplo dessa transformação social que a Ford proporciona, e também convivo com diversas pessoas que, assim como eu, nasceram de família simples e, por conta do trabalho na Ford, viajaram para diversos países, conviveram com pessoas e culturas diferentes e hoje conseguem dar uma vida melhor para suas famílias”, afirma.

Ford
Mais de 1.500 especialistas formam um time altamente especializado na Ford Crédito: Divulgação

Superando barreiras

Alana Rodrigues, 31, iniciou sua trajetória na Ford em 2021 como pesquisadora do IEL (Instituto Euvaldo Lodi) e logo encontrou seu espaço no recém-criado time de eletrificação. Com formação técnica em engenharia química pelo IFBA (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia), ela sempre teve interesse por tecnologia. Mesmo sem experiência prévia na área, abraçou o desafio e, em pouco tempo, se tornou analista de baterias para veículos híbridos, atuando diretamente com a equipe dos Estados Unidos.

"Sempre acreditei que a eletrificação era o futuro e quis fazer parte dessa transformação. O conhecimento que estamos desenvolvendo no Brasil tem impacto direto no que vemos nas ruas ao redor do mundo"

Alana Rodrigues,

analista de produto na empresa

Crescimento e inovação

Assim como Alana e Guilherme, Flávio Soares Filho, 38, tem uma trajetória de crescimento e transformação na empresa. Formado em engenharia elétrica, passou por diversas áreas, mas foi na eletrificação que se deparou com seu grande desafio. Em dezembro de 2021, foi convidado a criar o time de eletrificação no Brasil, que hoje conta com mais de 50 profissionais altamente capacitados.

"Quando comecei na Ford 14 anos atrás, não imaginava que um dia atuaria com eletrificação. Era um mercado bastante restrito, com pouco volume e muito voltado à América do Norte. Mas resolvi apostar nesse cenário me capacitando e hoje colho os resultados. A transição de veículos a combustão para eletrificados é difícil, mas é um caminho sem volta. Esse é o presente e o futuro da mobilidade"

Flávio Soares Filho,

supervisor de baterias híbridas na Ford

Sua trajetória não se limita ao Brasil. Flávio possui experiências internacionais na Argentina e na China, países onde viveu por um ano, o que contribuiu para sua visão global sobre inovação automotiva.

Hoje, como supervisor de baterias híbridas, ele tem a possibilidade de indicar pessoas do time para uma experiência nos Estados Unidos, com foco no desenvolvimento técnico e de carreira. “É uma grande responsabilidade, mas ao mesmo tempo muito recompensador poder conceder essas oportunidades para pessoas que trabalham conosco e ver como mudamos a vida delas e de suas famílias”, finaliza.

ford depoimentos
Guilherme Campos, Flávio Soares Filho e Alana Rodrigues são algumas histórias inspiradoras do Centro de Desenvolvilmento e Tecnologia da Ford Crédito: divulgação

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