Ações voltadas para o turismo náutico impulsionam economia da capital baiana

Salvador quer se tornar porta de entrada do Brasil para embarcações estrangeiras

Cercada por águas de temperaturas agradáveis durante todo o ano, a capital baiana vem ganhando força como referência no cenário do turismo náutico. Atraindo turistas de todas as partes do planeta, que utilizam a Baía de Todos-os-Santos como porta de entrada para o Brasil, Salvador registrou, somente em 2024, a entrada de embarcações originárias de 33 países diferentes, um aumento de 50% em relação ao ano anterior. Uma delas foi o iate Madam, capitaneado pelo irlandês Barry Patrick McMahon. “As coisas melhoraram muito desde a última vez que vim a Salvador de barco, há vários anos. É ótimo ver que a Bahia está ajudando os iates a virem para cá, e isso é bom para a economia local. Este novo escritório da SAC Náutico tornou tudo simples e conveniente”, elogiou.

Inaugurado em outubro do ano passado, o SAC Náutico – que busca desburocratizar a entrada de embarcações, concentrando serviços da Marinha e Receita Federal em um só lugar – faz parte de um planejamento estruturado pela Prefeitura de Salvador para potencializar o talento natural do seu território marítimo e tornar a Baía um vetor de crescimento econômico para a população.

Entre as ações já iniciadas ou em fase de implementação estão a regularização de atracadouros, a atração de salões, feiras e competições náuticas, além da qualificação de mão de obra e construção de uma marina pública. De acordo com a titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Emprego e Renda (SEMDEC), Mila Paes, a gestão entende que a economia náutica é fundamental para a diversificação da matriz econômica da cidade. 

Potencial

Com 1.233 km² de extensão e até 70 metros de profundidade, a baía concentra características de águas e ventos propícios para as mais diversas atividades náuticas, como práticas esportivas a exemplo de vela, remo, regata e canoagem. Além disso, possui uma diversidade natural formada por mata atlântica, bananais, manguezais, coqueirais e recifes de corais, características que a tornam atrativa para um setor responsável por movimentar cifras em torno de 1 bilhão de dólares e gerar mais de 120 mil empregos diretos.

Segundo a secretária Mila Paes, o ciclo econômico do turismo náutico supera, com boa vantagem, o investimento feito por visitantes que chegam através de outros modais de transporte. “O turista que vem com uma família a bordo de um iate costuma deixar na cidade cinco vezes mais do que aquele que chega de carro ou avião, por exemplo. Isso tem um enorme impacto na economia da cidade”, afirma.

Os esforços que vêm sendo empreendidos, segundo a gestora, têm rendido feedbacks muito positivos dos visitantes. “As avaliações de quem chega são as melhores possíveis, trazendo um resultado muito positivo para a cidade. Tudo isso mostra que é um setor que vale a pena investir”, completa.

Entre as ações já iniciadas ou em fase de implementação estão a regularização de atracadouros, a atração de salões, feiras e competições náuticas, além da qualificação de mão de obra e construção de uma marina pública. De acordo com a titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Emprego e Renda (SEMDEC), Mila Paes, a gestão entende que a economia náutica é fundamental para a diversificação da matriz econômica da cidade.

“Temos uma riqueza natural muito grande no nosso litoral, e a gestão encara o fomento náutico como uma prioridade. Estamos negociando para trazer duas regatas ainda neste verão. Além de investir em infraestrutura e desburocratização, queremos tornar Salvador a porta de entrada do nosso país para essas embarcações”, afirma.

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