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Vitória se sente em casa na Fonte Nova e goleia o Colo-Colo por 4 a 1

O time rubro-negro dominou o jogo e teve o primeiro gol de Wellington Rato, eleito melhor jogador da partida

  • Foto do(a) author(a) Marina Branco
  • Marina Branco

Publicado em 25 de janeiro de 2025 às 20:30

Vitória vence o Colo-Colo com tranquilidade na Fonte Nova
Vitória vence o Colo-Colo com tranquilidade na Fonte Nova Crédito: Victor Ferreira

Jogar em seu próprio estádio ou fora dele sempre fez diferença para os times de futebol, seja pelos privilégios de mandante, pela presença da torcida ou simplesmente pela sensação de estar em casa. Na quarta rodada do Campeonato Baiano, o Vitória recebeu um desafio incomum: jogar fora de casa, no estádio do seu maior rival, mas sem encontrá-lo por lá. 

Foi assim que, pela primeira vez desde outubro de 2019, o Leão da Barra levou a nação rubro-negra em uma visita à Fonte Nova para jogar sem o Bahia, e fez questão de mostrar que se sentiu em casa onde a torcida tanto afirma ser sua "casa de praia". Enfrentando o Colo-Colo, clube de Ilhéus, o Vitória guardou o primeiro gol logo de cara, aos 17 minutos do primeiro tempo, e não perdeu o controle do jogo desde então. O segundo veio só 13 minutos depois, e o terceiro com apenas quatro minutos do segundo tempo, mostrando que nem mesmo o intervalo era capaz de esfriar o Vitória na Fonte Nova.

Para o Leão, tudo correu da melhor maneira possível. Invicto na temporada até então, o rubro-negro é líder da tabela no Campeonato Baiano com agora oito pontos, vantagem agradável no G-4 que se classifica para as semifinais do torneio. De volta à primeira divisão depois de oito temporadas, o Colo-Colo que até então não venceu nenhuma partida, mas conseguiu guardar o seu aos 16 do segundo tempo no embate contra o Leão, não pode viver a mesma tranquilidade, já que precisava do jogo na Fonte para deixar a zona de rebaixamento da tabela, onde é o décimo colocado, com dois pontos.

O JOGO

Desde o início, o Leão da Barra teve chances na casa que o recebeu bem. Com três escanteios mal aproveitados em sequência, o rubro-negro começou a partida nervoso, e chegou a quase fazer um gol contra pelos pés do recém-chegado Wellington Rato. Apesar do começo com o pé esquerdo, não demorou muito até que o time se estabilizasse e organizasse as circustâncias para o primeiro gol.

O placar foi aberto aos 17 minutos do primeiro tempo, a partir de um lançamento de Ronald aproveitado por Rato para bater direto na cabeça de Gustavo Mosquito na pequena área, que cabeceou para o fundo da rede. Com o tempo, o ritmo de ataque rubro-negro até diminuiu, mas a folga não foi aproveitada pelo adversário para criar absolutamente nenhuma jogada. Não demorou até que a energia do Vitória voltasse com tudo e culminasse no segundo gol, com cruzamento de Lucas Esteves na pequena área resultando no chute de Janderson aos 40 do primeiro tempo. 

Ao final do primeiro tempo, estava clara a disparidade técnica das duas equipes, que desenharam um jogo clássico de ataque contra defesa - o Vitória atacava com vivacidade, e o Colo-Colo insisitia em tentar sobreviver. Pressionando a todo momento, o Leão saiu de campo com o jogo nas mãos, e a casa rival em sua intenção. 

A torcida, por sua vez, não deixou a desejar: os gritos e músicas rubro-negras preencheram a Fonte Nova decorada com as faixas do Vitória, e no mais puro estilo Barradão. Mesmo com os assentos do estádio, o espírito das arquibancadas de pedra permaneceu, e os rubro-negros assistiram ao jogo quase todos de pé, tanto que mal se via o azul das cadeiras da arena. Se deixou a desejar em algo, foi apenas no número, que ficou muito longe de completar a lotação da Fonte Nova.

Na volta para o segundo tempo, o Colo-Colo trouxe uma energia diferente do vestiário. Começando de cara com dois de seus raros chutes a gol, o time começou a pressionar mais o Vitória, mas encontrou um Lucas Arcanjo muito atento no caminho. Com o gol fechado, o Leão da Barra garantiu que o adversário nem sonhasse em crescer no jogo, disparando no gol pelos pés de Wellington Rato, eleito melhor em campo, aos quatro minutos do segundo tempo.

Só não é possível dizer que foi por falta de vontade. De tanto querer e tentar, o Colo-Colo balançou as redes de Arcanjo aos 16 minutos do segundo tempo, diminuindo a diferença do placar com um gol lindíssimo de Wesley em um lance individual de chute forte direto no fundo do gol. Dali em diante, foram algumas chances de gol e várias tentativas em cima de um Vitória muito desconcentrado depois do terceiro gol, mas nenhuma delas convertida.

Na reta final do jogo, o Leão teve a chance de encerrar o jogo pelos próprios pés, quando Carlos Eduardo pegou a bola de uma marcação alta do Vitória e tocou para Fabri, que mandou direto para o fundo do gol. Se ainda havia alguma dúvida, o apito final ao som de "Vitória, meu amor" que veio logo após marcou a certeza inquestionável de que o jogo foi rubro-negro, e que a torcida do Vitória soube fazer festa mesmo fora de casa.

FICHA TÉCNICA

Colo-Colo 1 x 4 Vitória - 4ª rodada do Campeonato Baiano

Colo-Colo: Vinícius Cima; Roni (Marcelinho), Erik Cesar, Dedé (Matheus Goiano), Pablo Maldini (Wesley); Gabriel Pereira (Bruno Luiz), Joílson e Fábio Matos (David Santana); Edilson, Elivelton e Neto. Técnico: Nílson Corrêa.

Vitória: Lucas Arcanjo; Raúl Cáceres, Neris, Wagner Leonardo e Lucas Esteves; Ricardo Ryller (Val Soares) e Wellington Rato (Pablo Baianinho); Gustavo Mosquito (Fabrício), Janderson (Carlos Eduardo) e Bruno Xavier (Osvaldo). Técnico: Thiago Carpini.

Local: Arena Fonte Nova

Gols: Gustavo Mosquito aos 17 minutos do primeiro tempo, Janderson aos 40 minutos do primeiro tempo, Wellington Rato aos 4 minutos do segundo tempo, Lucas Esteves aos 19 minutos do segundo tempo e Fabrício aos 47 minutos do segundo tempo

Cartões amarelos: Bruno Xavier, Ricardo Ryller (Vitória), Dedé e Bruno Luiz (Colo-Colo)

Arbitragem: Diego Pombo Lopez, auxiliado por Paulo de Tarso Bregalda Gussen e Edevan de Oliveira Pereira