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Marina Branco
Publicado em 6 de janeiro de 2025 às 16:26
A uma semana do início dos campeonatos estaduais que abrem a temporada de 2025, quase todos os times da Série A já têm seus técnicos definidos, com exceção apenas para o atual campeão Botafogo, que precisa substituir Artur Jorge. Entre os treinadores já confirmados na elite do Brasileirão, a dupla que lidera os times baianos se destaca por sua permanência.
Dentre os 20 clubes na Série A de 2025, seis mudaram de técnico desde a temporada passada, configurando 30% dos elencos com novos líderes para o Brasileirão. De propostas de outros clubes a demissão por problemas internos, as despedidas de técnicos foram constantes.
Dos 20 que iniciaram 2024 na Série A, apenas cinco chegaram ao final da temporada ainda nos seus clubes. Entre os 15 que saíram durante a temporada, oito deixaram seus elencos antes mesmo do início do Campeonato Brasileiro.
A rotatividade é imensa: entre os 14 técnicos que passam de 2024 para 2025, a média de tempo contratado é de menos de um ano, totalizando 11,9 meses. Algumas poucas exceções se mantêm em seus clubes, como Abel Ferreira, há quatro anos e três meses no comando do Palmeiras, e Juan Pablo Vojvoda, há três anos e nove meses no Fortaleza.
No top cinco técnicos mais longevos, estão presentes Rogério Ceni e Thiago Carpini, líderes dos clubes baianos. O professor do Bahia defende as cores tricolores há um ano e quatro meses, enquanto o líder do Vitória está à frente do rubro-negro há oito meses.
Junto a Abel, Vojvoda, Ceni e Carpini, aparece Luís Zubeldia, técnico do São Paulo, há nove meses no comando da equipe. Os mais recentes são Fernando Seabra, há dois meses no Bragantino, e Fábio Matias, com o mesmo período no Juventude.