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Thiago Carpini elogia partida do Vitória na Fonte Nova: 'Começa a voltar a ter aquele caminho de time agressivo'

O clube rubro-negro venceu o Colo-Colo por folgados 4 a 1 e ocupa a primeira posição da tabela do campeonato

  • Foto do(a) author(a) Marina Branco
  • Marina Branco

Publicado em 25 de janeiro de 2025 às 21:56

Thiago Carpini concede primeira entrevista coletiva como técnico do Vitória
Thiago Carpini concede primeira entrevista coletiva como técnico do Vitória Crédito: VICTOR FERREIRA / ECV

A Fonte Nova foi pintada de rubro-negro neste sábado (25), com a derrota do Colo-Colo por 4 a 1 frente ao Vitória, líder do Campeonato Baiano. Na casa do maior rival sem a presença dele, o Leão da Barra se mostrou mais que confortável, e marcou pelos pés de Gustavo Mosquito, Janderson, Wellington Rato e Fabri.

Em seu primeiro jogo na Fonte em cinco anos, já que os Ba-Vis na casa tricolor têm torcida única, a torcida do Vitória marcou presença, e não se sentou em praticamente nenhum momento. Não importa se na Fonte tem assento - a energia das arquibancadas de pedra foi com a nação rubro-negra, e não deixou ninguém parar de cantar. A decepção foi apenas no público, que com quase 27 mil pagantes não chegou nem perto de lotar a arena. 

Mas a presença de cada um foi sentida por Thiago Carpini, técnico do time visitante, que comentou sobre os torcedores e sua importância na coletiva pós-jogo. "Mais uma vez, como no ano passado, foi fantástica a presença do torcedor. Não podemos nos perder na caminhada. Torcedor nos ajuda nessa reconstrução. Jogo foi difícil. Quando você faz um gol rápido e encaixa situações e volume. Poderíamos ter feito o gol antes. Equipe que nos colocou em alguns momentos em dificuldade. O que me agradou foram nossos comportamentos individuais e coletivos", comentou.

"Parte física melhorando. A gente começa a voltar a ter aquele caminho de time agressivo, pós-perda interessante, que compete e busca ofensividade, a vitória. Essa evolução foi fundamental. Muitos erros ainda, faz parte. Pouco tempo de treino, não podemos exagerar na carga", avaliou.

Um nome muito mencionado na coletiva foi o de Carlos Eduardo, que perdeu um pênalti em sua caminhada de busca pela estreia no balançar das redes na temporada. Após a batida desperdiçada, o jogador deu a assistência que resultou no gol de Fabri, e recebeu a comemoração de toda a equipe unida às palavras de apoio do técnico.

"Não foi uma decisão minha (Carlos Eduardo bater o pênalti). Foi uma decisão nobre do próprio Osvaldo, referência dentro do Vitória. Tamanho do carinho com o Carlinhos. Mesmo com as mudanças este ano, todos torcem para que ele faça o gol. Peso que ele carrega. Ele quer muito fazer esse primeiro gol para espantar a má fase de bola na rede. Comportamento dele nos ajuda bastante", comentou.

"Foi uma atitude do Osvaldo. Após a perda do pênalti, ele dá uma assistência para o Fabrício, e os jogadores abraçam o Carlinhos. A gente foi exagerado com o Mosquito depois do CRB, e olhe a partida que o Mosquito fez hoje. A gente critica ele porque não fez um gol, daqui a um mês ninguém serve. Precisamos ter calma", opinou.

"Carlos teve a chance de fazer o primeiro gol, não fez, mas vai fazer. Depois roubou a bola e deu assistência. Compromisso tático. No ano passado no clássico o Alerrandro foi massacrado e terminou artilheiro da Série A. Nem procurar culpados, nem euforia, vamos abraçar todo mundo. Vitória é essa unidade. Nos erros e acertos vamos buscar vencer", finalizou.

Quando questionado sobre as principais dificuldades do time, o ponto levantado por Carpini foi claro: o calendário que deixa pouco tempo disponível para treinos. "Fico extremamente incomodado. Às vezes até passe do ponto com os atletas, mas eles sabem que quero o mesmo que eles, vencer, ajudá-los a serem melhor. A gente precisa treinar, mas não consegue, infelizmente", reclamou.

"Jogo com CRB, desgastamos os caras hoje de novo. Calendário não vou criticar mais. Incomoda é não poder preparar a equipe, tem que ser tudo na conversa vídeo. A gente tem crédito para pedir paciência ao torcedor. A gente tem boa perspectivas para esse ano. A gente não pode sofrer gols, precisa ajustar. Não é culpa dos atletas, é a falta de treino, é minha, que é maior que a deles", assumiu.

O próximo jogo do Vitória é na próxima quarta-feira (29), no Barradão, contra o Jacobina, antecedendo o Bavi do dia 1 de fevereiro.

Mais trechos da coletiva

Bavi

"O poder de decisão é a efetividade, é fundamental. É o que define a vitória ou não. Não vou falar de clássico porque temos jogo na quarta, adversário difícil. Clássico só no fim de semana. Efetividade tem que ter em todos os momentos".

Zagueiros

"Linha de cinco, três zagueiros, mais ou menos ofensivo, fizemos jogos fantásticos. Momento é 2025, mas fizemos jogos ano passado nessa formação, e quando o resultado acontece o terceiro zagueiro não é criticado. Isso não significa que não vamos agredir o adversário. Contra o CRB tivemos muitas oportunidades, tivemos alternativas. Acredito muito, não me apego ao sistema. A gente precisa ser criativo em relação a estratégias para o adversário e assim vai ser. Três zagueiros, linha de quatro, estamos preparados para ter essas decisões. Naquele jogo tivemos muitas coisas proveitosas, mesmo com a formação diferente. Tivemos ajustes ao longo da semana para fazer um jogo melhor hoje".

Matheusinho

"Existem processos dessa transição. Fez um treino com a equipe. Está muito aquém da capacidade física, técnica que pode performar. Precisa se sentir confortável para começar a participar e performar pensando na temporada, não pensando no próximo jogo. Para ele a pré-temporada começou depois. Não tem nem uma semana ainda, com bola só tem um dia. Gostaria de tê-lo o quanto antes, nos faz falta. Quero ver com todos juntos o que podem entregar, mas é preciso ter paciência para não comprometer a recuperação e voltar à estaca zero".

Janderson

"Janderson eu acredito muito. Temos que ter cuidado, paciência. Tem tido todo carinho nosso de melhorar os comportamentos, tomadas de decisões, entendimento do jogo, vem entendendo, evoluindo. Foi importante na reta final. Nas férias, em dezembro, acordei um dia e liguei para o Janderson pensar e fazer coisas diferentes porque pode ser o ano da vida dele. Dei o exemplo do Alerrandro. Tem muitas ferramentas para continuar evoluindo. Vem entendendo e dando uma resposta. O 9 vai vir, mas Janderson vai ter a mesma importância. Sobre esse reforço, quantos times têm 9 no Brasil e quanto custam? Para trazer por trazer temos uns 30 no banco de dados. Nós não temos o direito e nem a condição financeira de errar nessa escolha. Precisamos ser o mais cauteloso possível, o ônus fica para o clube. Precisamos ter responsabilidade, encontrar oportunidade no mercado e ser assertivo. Fomos ao limite com alguns, mas se passar do limite talvez não seja o melhor para nós. Mas o Janderson vai ser muito importante e vai continuar evoluindo. Já tem três gols".

Matheusinho e Rato

"De hoje a quatro tem jogo, de hoje a oito é muito tempo. Queremos que o Matheusinho esteja em condições e utilizá-lo para tirar o melhor dele. De frente é muito mais efetivo, difícil de ser marcado. Estou utilizando o Rato numa função para ver o que ele pode entregar. Já jogou assim comigo. Tentando criar alternativas pensando na temporada, na volta do Matheus. De que maneira ainda não sei, preciso ter todos os atletas em condições".

Fabri

"Jogador de muita força. Acerto do departamento de análise do Vitória, que passou por reformulação. Quando nos apresentaram esse atleta lembrei dele no Brasil de Pelotas, no Grêmio. Jogador tem as ferramentas, força física, joga aberto, fechado, pode fazer um falso 9. Tem se adaptado bem ao Vitória, ainda sofre fisicamente por causa do calendário. Precisa dar mais informações para ele nos comportamentos sem a bola, trabalha de maneira diferente fora. Adaptação dele tem sido muito boa".

Fonte Nova

"Importante para adaptação ao gramado, jogo rápido. A gente pensa (no Bavi). Claro que a gente tem um olho no clássico, jogo diferente, mas pensando mais na nossa carga. Jogadores com sequência de jogos. A gente talvez tenha a necessidade de rodar. Temos o elenco qualificado para que todos estejam aptos".