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Estadão
Publicado em 25 de setembro de 2024 às 18:15
Um dos principais nomes do Tottenham, o atacante sul-coreano Son Heung-min, se tornou, nesta quarta-feira, a mais nova estrela do futebol a manifestar preocupação em relação ao número de partidas que os jogadores estão tendo de disputar. O "inchaço" do calendário, segundo o atleta, aumenta o risco de lesões. "Não somos robôs", afirmou. >
Seu comentário foi feito depois que o meia Rodri, do Manchester City, disse, na semana passada, que os jogadores estavam perto de entrar em greve. Dias depois, o craque espanhol sofreu uma grave lesão de ligamento no joelho direito e não tem prazo para retornar.>
Son Heung-min demonstrou um certo grau de inconformismo com a rotina a que os atletas estão sendo obrigados a cumprir diante de tantas competições no calendário dos clubes.>
"Você não quer ver jogadores lutando contra lesões. Ninguém quer ver isso. São muitas partidas, muitas viagens. Temos que cuidar de nós mesmos, o que às vezes é muito difícil", afirmou.>
Além da parte física e do desgaste natural das partidas, ele levou a discussão também para a parte psicológica. "Mentalmente você não está pronto. Então, ao entrar em campo, o risco de lesão é enorme. Não me entenda mal, nós amamos jogar futebol. Isso está claro.">
A grave contusão do meia do City enfatizou a questão do acúmulo de partidas e suas consequências. Nesta quarta-feira, o atacante do Tottenham se apoiou nos argumentos de Rodri para que o assunto seja analisado com cuidado.>
"O Rodri disse as coisas certas. Jogamos 50, 60 jogos e não mais do que 70 partidas. Quando os jogos chegam, os atletas têm que jogar. Há muita coisa acontecendo", afirmou Heung-min.>
A Liga dos Campeões foi expandida nesta temporada com mais dois confrontos na nova fase de grupos. A Copa do Mundo de Clubes do ano que vem, nos Estados Unidos, será um evento de 32 equipes pela primeira vez, ao invés de sete times.>