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'Sofri bullying na Seleção Brasileira', revela Ronaldo Fenômeno

Pentacampeão falou sobre a época em que era novato na equipe nacional em entrevista a Romário

  • Foto do(a) author(a) Giuliana Mancini
  • Giuliana Mancini

Publicado em 14 de fevereiro de 2025 às 14:07

Ronaldo Fenômeno comentou sobre os candidatos a técnico da Seleção
Ronaldo Fenômeno comentou sobre os candidatos a técnico da Seleção Crédito: Thais Magalhães/CBF

Ronaldo Fenômeno sofreu bullying quando era novato da Seleção Brasileira. A revelação, de forma descontraída, foi feita pelo próprio ex-jogador em entrevista à Romário TV. O pentacampeão relembrou alguns episódios que viveu no período de preparação para a Copa de 1994, nos Estados Unidos, e afirmou que teve até que servir café para o Baixinho.

"94 foi minha faculdade. Aprendi muito. Todos os bullyings que sofri na preparação. Eu era um garoto influenciado pelos grandes craques daquela Seleção. Me deu a certeza de que eu estava no caminho certo, foi determinante na minha carreira. Você me fazia servir café…", disse para Romário, em participação no segundo episódio do quadro De Cara com o Cara.

"Hoje em dia não tem mais esta relação que tinha naquela época. Era saudável, existia uma relação de respeito absoluto dos caras mais antigos no grupo. Isso vinha de gerações antes de mim. Depois do que eu sofri, eu repliquei também. Mas hoje em dia não tem mais o respeito pelo cara mais antigo. Eu fazia com prazer, apesar de saber que era um bullying. Eu entendia que era minha adaptação, meu envolvimento no grupo tinha que ser a partir da humildade e de forma gradual. Valeu a pena", assegurou.

O Fenômeno também comentou sobre um momento em que levou uma bronca de Romário, antes da Copa do Mundo de 1994. Na ocasião, o Baixinho cobrou mais personalidade do companheiro de Seleção quando o técnico Carlos Alberto Parreira pensou em mudar o esquema tático para o 4-3-3. Naquela formação, Ronaldo poderia assumir uma vaga no time titular.

"Tenho muitas memórias de 94… O Parreira queria testar o time com três atacantes. Aí você chegou para mim e disse que eu tinha que falar tinha que jogar, que a brecha estava ali… Cobrou de mim que eu tinha que ser mais duro. Aí me colocaram pra dar entrevista e eu disse que, com todo respeito, era o Parreira quem mandava e ele que escolhia quem devia jogar", falou Ronaldo.

"Quando eu voltei pro hotel você me deu um esporro, disse que não adiantava eu ficar com papinho, que eu tinha que falar que queria jogar. Aquilo marcou para mim. Você ganha também fora de campo a posição, não só nos treinos. Ganha no comportamento, na postura", seguiu.