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Sem vencer há seis jogos, Bahia alcança pior sequência sob o comando de Rogério Ceni

Tricolor não perdia três partidas seguidas em casa desde 2020

  • Foto do(a) author(a) Gabriel Rodrigues
  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 21 de novembro de 2024 às 19:28

Rogério Ceni conversa com o elenco tricolor em treino
Rogério Ceni conversa com o elenco tricolor em treino Crédito: Letícia Martins/EC Bahia

O Bahia vive um drama na reta final do Campeonato Brasileiro. Apesar de ainda se manter na luta por uma vaga na próxima Copa Libertadores, o Esquadrão entrou em crise e completou seis jogos sem vencer na Série A. A equipe atravessa o seu pior momento sob o comando de Rogério Ceni e igualou uma marca que não acontecia há quatro anos.

Desde que o treinador chegou ao clube baiano, em setembro do ano passado, essa é a primeira vez que o tricolor perde quatro partidas seguidas. Nos últimos seis compromissos, o time foi derrotado cinco vezes. Caiu diante de: Flamengo (casa), Vasco (fora), São Paulo (casa), Juventude (fora) e Palmeiras (casa). O único ponto conquistado no período foi no empate por 1x1 com o Cruzeiro, no Mineirão.

A má fase deixou o Bahia com o alerta ligado, já que a meta em 2024 é conquistar uma vaga na Libertadores, torneio que não disputa desde 1989. No Brasileirão, o Esquadrão segue na 8ª colocação, com 46 pontos, a um de distância do Cruzeiro, que fecha a zona de classificação. Porém, se quiser alcançar o objetivo, o elenco terá que se recuperar de forma rápida, já que restam apenas quatro jogos para o fim da temporada.

O momento ruim tem feito o clube bater marcas negativas. Desde 2022, o Bahia não perdia três partidas seguidas em casa, por exemplo. Naquele ano, o tricolor foi superado de forma consecutiva por Chapecoense (1x0, pela Série B), Athletico-PR (2x1, na Copa do Brasil) e Novorizontino (1x0, na Série B). A sequência causou a demissão do técnico Guto Ferreira, que foi substituído por Enderson Moreira. O time somou ainda mais dois empates, contra Grêmio e CRB, e só voltou a vencer na Fonte Nova no sexto duelo, quando bateu o Náutico por 3x0, pela Segundona.

Na Série A, o Esquadrão não sabia o que era perder três jogos seguidos em casa desde 2020, quando foi derrotado por São Paulo (3x1), Ceará (2x0) e Internacional (2x1). A conta negativa é ainda maior, já que, entre os confrontos, a equipe azul, vermelha e branca também foi superada pelo Defensa y Justicia (3x2), na primeira partida das quartas de final da Copa Sul-Americana.

Esse ano, o Bahia de Rogério Ceni também passou por uma fase de oscilação na qual ficou seis compromissos sem vencer, entre o Brasileirão e a Copa do Brasil. Mas, no período em questão, registrou três derrotas e três empates. Apesar do cenário, o técnico afirmou que ainda acredita em uma volta por cima.

“O time não se acomodou, não tem nada disso. Vamos brigar pelo que falamos, pelo nosso objetivo, que agora é o sétimo lugar no Campeonato. Se aparecer alguma outra vaga… é verdade que as distâncias diminuíram, o Corinthians está mais perto. Mas temos que jogar por nossa meta”, disse Ceni.

Estacionado nos 46 pontos, o Esquadrão viu os concorrentes se aproximarem. O Corinthians, como citado pelo treinador, saiu da luta contra o rebaixamento e, com 44 pontos, já está no cangote tricolor. O Bahia, no entanto, ainda pode ser beneficiado com a abertura de mais uma vaga para a Libertadores via Brasileirão, caso o Cruzeiro conquiste o título da Sul-Americana, neste sábado (23), em final contra o Racing. Nesse cenário, o time mineiro iria à Liberta de forma direta e transformaria o G7 em G8.

A chance para espantar a má fase e voltar a vencer na temporada será neste domingo (24), contra o Athletico-PR, às 16h, na Fonte Nova.

“Continuo fazendo essa pergunta para eles. Ainda é possível, mesmo fazendo um segundo turno abaixo, ainda é possível chegar na Libertadores ano que vem. O segundo turno é abaixo para qualquer time, mas temos ainda a oportunidade de chegar na Libertadores, que seria importante para nosso objetivo”, concluiu Ceni.