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Rogério Ceni detona arbitragem do Ba-Vi 500: 'Ninguém quer jogar o Campeonato Baiano'

O técnico tricolor apontou arbitragem, qualidade dos campos e comunicação como principais problemas do torneio

  • Foto do(a) author(a) Marina Branco
  • Marina Branco

Publicado em 1 de fevereiro de 2025 às 21:16

Rogério Ceni analisa o triunfo do Bahia sobre o Porto
Rogério Ceni Crédito: Catarina Brandão/ E.C Bahia

O Ba-Vi 500 desagradou a muitos, e um dos mais incomodados com o jogo e resultado foi o técnico Rogério Ceni. Professor tricolor, ele detonou a arbitragem do clássico histórico e criticou o Campeonato Baiano na coletiva pós-jogo, além de elogiar o desempenho da equipe do Bahia. 

Com o empate, o Bahia segue em terceiro colocado na tabela do Baianão, com nove pontos acumulados. Em primeiro, está o grande rival, com 12 pontos. Apenas um gol teria sido suficiente para igualar ambos os times na liderança, mas o placar que insistiu em permanecer no zero a zero não tornou possível. 

Para Ceni, a atuação do Bahia não decepcionou: "Nós fizemos o que propusemos, jogamos bem, controlamos todo o jogo, no primeiro tempo talvez maior. As melhores oportunidades do Vitória foram em erros nossos, uma do Kanu no primeiro tempo. Criamos nossas oportunidades e não tivemos a felicidade de fazer o gol e estar à frente no placar para deixar o jogo aberto para o segundo tempo. No segundo tempo contra-atacaram um pouco mais, a gente também cansa um pouco".

Sobre os jogadores, o treinador reconheceu o cansaço do calendário apertado, e criticou também as condições de jogo às quais eles são submetidos. "Os jogadores que jogaram, Nestor, Erick e o Pulga, acho que estavam cansados do jogo passado, resultado importante fora de casa (contra o Jequié), gramado ruim. As coisas podem ficar mais equilibradas, mas tivemos controle, merecíamos vencer", opinou.

O grande problema da partida, na visão do técnico, foi a arbitragem do jogo, polêmica em diversos pontos, essencialmente por um lance de Ademir na cara do gol que foi interrompido pelo juiz. "Arbitragem um pouquinho infeliz. Lance do Ademir não entendo até agora, jogo em movimento, saiu na cara do gol, depois de receber, no meio da jogada o árbitro para. Eles não tinham comunicação o jogo inteiro, rádio não funcionou", criticou.

Os incômodos se estenderam para o Baianão como um todo, desde a qualidade dos campos até a comunicação da equipe. "A gente quer um campeonato estadual bom, você vai jogar no interior e não encontra campo para jogar. E quando vem aqui, encontramos dificuldades que deveriam ser solucionadas, pelo menos a comunicação. Coisas básicas para o futebol. Ninguém quer jogar o Baiano", comentou.

"Tem que se investir no campeonato, temos que ter campos melhores, parcerias, até com os próprios Bahia e Vitória. Campo sintético não é o ideal, mas é o que se pode ter para não ter buraco, vamos investir nisso. Ninguém quer jogar o Campeonato Baiano, os grandes. Acha que alguém gosta de ir para o interior para jogar no Campeonato Baiano? O que dá lucro são os jogos como os de hoje, os clássicos. Seja aqui, seja no Barradão", completou o técnico.

Em sua fala, Ceni também comentou sobre as melhorias que podem ser feitas, entre arbitragem e materiais: "Precisa investir em estrutura, colocar um VAR, trazer arbitragem de fora se possível. Radinho pelo menos funcionar. Todo mundo joga porque vale vaga na Copa do Brasil. Campeão fica feliz, para os outros não têm valor o campeonato".