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Primo de Léo Pereira, do Flamengo, é morto em operação policial

Jogador foi liberado pelo clube rubro-negro para deixar pré-temporada nos Estados Unidos

  • Foto do(a) author(a) Giuliana Mancini
  • Giuliana Mancini

Publicado em 20 de janeiro de 2025 às 11:30

Léo Pereira em treino do Flamengo nos Estados Unidos
Léo Pereira em treino do Flamengo nos Estados Unidos Crédito: Gilvan de Souza/CRF

Um primo do do zagueiro Léo Pereira, do Flamengo, foi um dos seis mortos em uma operação policial em Ponta Grossa, no Paraná, na última sexta-feira (17). O homem foi identificado como Wesley Henrique Gomes Borges, de 31 anos. A informação foi confirmada ao portal Band Paraná pela Secretatiria de Segurança de Estado da Segurança Pública (Sesp).

Léo Pereira estava nos Estados Unidos, participando da pré-temporada do clube rubro-negro, mas foi liberado para "tratar de um problema pessoal". Ele retornou ao Brasil imediatamente após receber a notícia. Ele lamentou a morte do primo nas redes sociais.

Léo Pereira lamentou a morte do primo
Léo Pereira lamentou a morte do primo Crédito: Reprodução

A operação foi realizada para combater uma organização criminosa especializada em roubos de bancos e carros fortes. Os suspeitos foram encontrados em uma chácara, onde havia um arsenal de armas de fogo, coletes à prova de balas, carregadores, placas e um carro clonado. A polícia afirmou que foi recebida a tiros ao chegar no local, o que levou ao confronto armado.

Em entrevista coletiva, Hudson Teixeira, secretário da Segurança Pública do Paraná, disse que a morte dos seis suspeitos "não é motivo para comemoração", mas enfatizou que a operação preveniu possíveis roubos na região central do estado. 

"Não é motivo para comemoração. Mas nós evitamos, por sorte, graças a Deus. Nós treinamos para isso, estamos preparados pra isso. É o que nós não queremos, mas nós evitamos roubos na Região Central do Estado e também roubos a carros fortes. A opção do confronto, obviamente, foi dessas pessoas que estão que estavam lá. Inclusive, essa [metralhadora calibre] ponto 50 estava postada na janela, na aproximação dos nossos policiais", declarou.

Ainda segundo o secretário, os seis mortos faziam parte de uma organização criminosa. Dois deles seriam  foragidos do sistema prisional e ligados a uma facção. “Eles fazem parte de uma quadrilha de roubo a carro forte e de Novo Cangaço [organizações criminosas que tomam cidades para cometer assaltos] também, não só no Paraná, mas em todo o país".