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Alan Pinheiro
Publicado em 6 de janeiro de 2025 às 18:36
O Vitória apresentou oficialmente os jogadores Claudinho e Thiaguinho na tarde desta segunda-feira (6), na sala de imprensa do Barradão. O lateral direito chega do Criciúma para reforçar o Leão por três anos, enquanto o volante ex-Juventude assinou contrato até o fim de 2025, mas já adiantou que quer ficar mais tempo. Os dois colocaram como meta coletiva levar o clube baiano para a Copa Libertadores.>
“[A meta] é primeiramente classificar o Vitória para a Libertadores, que eu acho um sonho possível. Acompanhei o final [da Série A] e era possível. Brigar por algo a mais na Sul-Americana, mostrar que voltamos fortes, não só para participar. (...) O Vitória não entra só para participar de nenhum campeonato”, disse o volante Thiaguinho.>
A meta proposta pelo novo meio campista do Vitória foi citada por Claudinho, que destacou o desejo de melhorar individualmente e jogar o máximo que puder. Já Thiago Bezerra, como se apresentou, compartilhou do mesmo desejo em 2025. Na temporada passada, o ex-Juventude sofreu com lesões e só conseguiu entrar em campo pela equipe alviverde em sete jogos do Brasileirão.>
“Eu pensei em desistir porque nunca passei por isso na minha carreira em ter tantas lesões seguidas. Eu segui e hoje estou aqui não é por acaso. Carpini acabou me ligando, o presidente me deu essa confiança e eu vou trabalhar muito para que isso não aconteça. Já fui atrás de exames dentários, de sangue e estou resolvendo essas questões para que não aconteça novamente”, explicou o jogador, que pode pode fazer as funções tanto de primeiro quanto de segundo volante. >
Tímido e reservado, esse é o perfil do novo lateral direito do Vitória. Com 24 anos, Claudinho é formado nas categorias de base do Criciúma e sai neste ano pela primeira vez do clube em que cresceu. A mudança para Salvador foi desafiadora, mas o jogador disse entender que era preciso sair da zona de conforto. >
“É inédito para mim e pensei muito sobre isso. Criei muitas raízes [em Criciúma] e eu sou de lá, então é um pouco mais difícil sair, mas eu achei que era o momento certo. O Vitória vem se estruturando muito bem nos últimos anos. E também é bom sair um pouco da zona de conforto para ver o que eu posso fazer a mais”, confessou.>
“Eu fiz a minha história no Criciúma e foi muito linda, sou grato demais. O clube que me revelou, que eu fiz a base toda. Quando eu recebi a proposta do Vitória, olhei com o olhar diferente sabendo da estrutura e da torcida que tem. Sei que é muito difícil jogar aqui e, para os adversários vai ser muito difícil jogar contra a gente aqui”, complementou.>
No ano passado, Claudinho entrou em campo em 55 jogos durante a temporada, marcando cinco gols e contribuindo com seis assistências. De acordo com o jogador, sua principal característica é o ataque. A herança no futsal o fez ter que aprender a marcar, mas é a vocação ofensiva que se sobressai, tanto atacando a profundidade, quanto realizando ultrapassagens com velocidade.>
No Vitória, o novo jogador vai disputar a posição com o paraguaio Raúl Cáceres, que terminou a temporada como dono da lateral direita do Leão. Para Claudinho, cada um vai dar o seu melhor para o treinador conseguir decidir quem ganha a posição.>
“Desde a base lidamos com disputa de posições, então claro que é normal. O treinador é quem vai decidir quem entra em campo. Claro que cada um vai buscar seu espaço com respeito e responsabilidade. Vamos tentar se ajudar sempre, aprendendo com outro. Na hora de entrar no gramado, é o professor quem tem que decidir”, deu o recado.>
Ambos os reforços aguardam regularização dos nomes no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF para poderem estrear com a camisa rubro-negra neste sábado (11), quando o Leão recebe o Barcelona de Ilhéus no Barradão, pela primeira rodada do Campeonato Baiano. >
O confronto pode ser a primeira partida com a camisa rubro-negra, mas tanto Thiaguinho quanto Claudinho já passaram pela experiência como adversários da torcida do Vitória. O volante, inclusive, relembrou as oportunidades em que enfrentou a equipe baiana e definiu a pressão como “insuportável”.>
“Já joguei aqui na Série A, B e C. Todas as vezes estava lotado e foi insuportável jogar aqui dentro. Então é maravilhoso, nós jogadores somos movidos a cobrança. Temos que assimilar, trazer o que é de bom, ver o que é de ruim e melhorar. Acho que a torcida é um gás a mais aqui dentro”, afirmou. >
“Eu também já vim várias vezes aqui jogar contra, então sei como é difícil para o adversário e eu sei o quanto eles [a torcida] empurram o time no jogo. Em todos os clubes tem cobrança, a gente sabe do tamanho da torcida, com certeza cobranças irão vir, mas a gente só tem como responder dentro de campo. É trabalhar, treinar e fazer as vitórias chegarem”, finalizou Claudinho. >