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Presidente do Vitória, Fábio Mota é suspenso por 15 dias

Dirigente foi punido por conduta em derrota para o Jequié, na 5ª rodada do Baiano

  • Foto do(a) author(a) Da Redação
  • Da Redação

Publicado em 29 de fevereiro de 2024 às 12:20

Presidente do Vitória, Fábio Mota
Presidente do Vitória, Fábio Mota Crédito: Divulgação ECVitória

O presidente do Vitória, Fábio Mota, está suspenso das atividades no clube durante 15 dias. Na última quarta-feira (28), o dirigente foi julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA) e punido pela conduta adotada após a derrota por 1x0 para o Jequié, no estádio Waldomiro Borges, na 5ª rodada do Campeonato Baiano.

Árbitro do jogo, Marielson Alves Silva relatou na súmula como o dirigente rubro-negro se comportou na ocasião: "Informo que após o final do jogo, quando a equipe de arbitragem estava indo em direção ao seu vestiário, o Sr. Fábio Rios Mota, Presidente do Esporte Clube Vitória, proferiu as seguintes palavras: ‘Isso foi um absurdo o que vocês fizeram hoje, uma vergonha, foi um ASSALTO A MÃO ARMADA’", escreveu.

O Jequié balançou a rede no primeiro tempo, com um golaço de Azevedo. No segundo tempo, o Vitória reclamou de um pênalti não marcado e da anulação de um gol anotado por Alerrandro.

Durante o período em que Fábio Mota estiver suspenso, o vice-presidente Djalma Abreu assume de forma interina as atividades na Toca do Leão. Segundo a assessoria de comunicação do Vitória, o departamento jurídico do clube já entrou com pedido de efeito suspensivo.

Um jogador e um integrante da comissão técnica do Vitória também foram julgados pelo TJD-BA. O lateral Patric Calmon foi absolvido. Ele foi poupado pelo técnico Léo Condé contra o Jequié, mas acabou sendo expulso do jogo por reclamação mesmo estando no banco de reservas.

O árbitro relatou na súmula a expulsão do atleta durante a partida: "Informo que expulsei de forma direta o jogador reserva, acima citado, por no momento em que o jogo se encontrava paralisado, o mesmo invadiu abandonou a área técnica da sua equipe e foi na direção da assistente nº 2, e proferiu as seguintes palavras, 'Que por** foi que você marcou? Por**, não foi nada car****". Após expulso, o mesmo deixou as proximidades do campo de jogo normalmente".

Já o preparador físico Diego Kami Mura foi expulso após o apito final. Como ele já cumpriu suspensão automática, poderá trabalhar no jogo da última rodada da fase classificatória do Baiano, contra o Itabuna, domingo (3), às 16h, no estádio Mário Pessoa, em Ilhéus.

O árbitro Marielson Alves Silva também relatou o ocorrido na súmula: “Informo que após o final do jogo, quando a equipe de arbitragem ainda se encontrava dentro do campo de jogo, fomos abordados pelo preparador físico, acima citado, que o expulsei de forma direta, por proferir as seguintes palavras: 'Isso foi vergonhoso, uma arbitragem tendenciosa, nem adianta falar nada, foi uma vergonha'", escreveu.