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Alan Pinheiro
Publicado em 12 de novembro de 2024 às 20:00
O preparador físico que foi demitido do Flamengo após desferir um soco no atacante Pedro durante a passagem do técnico argentino Jorge Sampaoli pela equipe carioca, vai voltar a trabalhar com futebol. Pablo Fernández irá novamente auxiliar Sampaoli. Desta vez, no entanto, o destino será o Rennes, da França.
O último trabalho do preparador físico foi justamente no clube da Gávea. Antes, Pablo Fernández já havia tido problemas no Olympique de Marselha em 2021, quando agrediu um torcedor do Nice que havia invadido o campo. Na ocasião, o profissional foi suspenso de qualquer atividade profissional até o fim da temporada pela Liga Francesa de Futebol (LFP).
Já a agressão contra o jogador do Flamengo ocorreu no ano passado, após o fim da partida contra o Atlético-MG. Durante uma discussão entre os dois, o preparador físico cobrou o atleta por se recusar a continuar o aquecimento depois que os atacantes Everton Cebolinha e Luiz Araújo foram escolhidos para entrar no jogo. O camisa nove rubro-negro retrucou o argentino e reclamou sobre o tratamento recebido pela comissão técnica, o que provocou a agressão.
Após o episódio, Pedro prestou queixa no Batalhão da Rotam (Rondas Táticas Metropolitanas da Polícia Militar), subdivisão da polícia responsável pela segurança da partida, e abriu um boletim de ocorrência contra Pablo Fernández. O Flamengo afastou o preparador físico e, depois, confirmou a demissão.
"Poderia estar aqui falando dos escassos minutos recebidos nos últimos jogos, mas o que aconteceu hoje foi mais grave do que pode acontecer dentro das quatro linhas. Covardemente, sem motivo e inexplicavelmente, fui agredido, com um soco no rosto, por Pablo Fernandez, membro da comissão técnica do Sampaoli", escreveu o jogador nas redes sociais.
"A covardia física se sobrepôs diante da covardia psicológica que tenho sofrido nas últimas semanas. Alguém que se acha no direito de agredir o outro não merece respeito de ninguém. Já passei por muitas provações aqui no Flamengo, mas nada se compara com a covardia sofrida hoje", completou.