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Marina Branco
Publicado em 21 de novembro de 2024 às 14:43
Yuki Tsunoda, piloto de Fórmula 1 pela equipe RB, teve um imprevisto inusitado em sua ida para o GP de Las Vegas, disputado nos Estados Unidos neste final de semana. Por cerca de três horas, o japonês ficou parado na imigração, por um agente que não acreditou que ele fosse piloto por estar de pijama. >
De acordo com Tsunoda, no mês passado ele entrou nos Estados Unidos também usando pijamas, para disputar o GP de Austin, assim como em maio, quando foi a Miami. Nessa ocasião, Yuki estava viajando sem sua equipe, apenas com o fisioterapeuta. >
“Eu estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Mas tenho certeza de que ele sabia. Durante a conversa, ele até me perguntou o salário e tudo mais. É desconfortável, recebi muita pressão deles, eu não conseguia dizer nada”, comentou o piloto sobre o ocorrido. >
Tsunoda foi um pouco mais cedo para os Estados Unidos para participar de ações promocionais da Red Bull, e quase foi mandado de volta para casa durante a confusão. >
“Não permitiram isso, que eu trouxesse aquele amigo (o parceiro de viagem para explicar quem ele era), ou mesmo ligasse para alguém. Eu queria ligar para a equipe também, ou para a Fórmula 1, mas naquela sala, você não pode fazer nada”, contou.>
A situação acabou se resolvendo, e Tsunoda entrou no país para disputar as corridas: “Quase fui mandado de volta para casa. Está tudo bem, então estou aqui agora. Não é a primeira vez que viemos aqui este ano. Escutei muitas coisas, mas espero que tudo fique bem no futuro - e sem problemas”.>
Desde que a Fórmula 1 passou a correr mais de uma vez por ano nos Estados Unidos, essencialmente a partir de 2022, com a estreia do GP de Miami, situações de deportação se tornaram mais comuns, contestando o tipo de visto e atividade comprovados na documentação, que precisa ser de um visto específico. >