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Pai de presidente da Mancha Alviverde chora em delegacia e diz que filho é inocente: 'Querem jogar nas costas dele'

Jorge Luis Sampaio é procurado pela morte de um torcedor do Cruzeiro

  • Foto do(a) author(a) Gabriel Rodrigues
  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 1 de novembro de 2024 às 16:33

Jorge Luiz Sampaio Santos, presidente da Mancha Verde
Jorge Luiz Sampaio Santos, presidente da Mancha Verde Crédito: Reprodução I Redes sociais

Pai de Jorge Luis Sampaio, presidente da Torcida Organizada Mancha Alviverde, ligada ao Palmeiras, Balbino Santos chorou ao chegar na delegacia do Departamento de Operações Estratégicas (Dope), em São Paulo, e afirmou que o filho é inocente na acusação de participação na emboscada contra torcedores do Cruzeiro. A informação é do site UOL.

Balbino Santos foi convidado a prestar depoimento após ter sido encontrado na casa do filho durante mandados de prisão e apreensão cumpridos na manhã desta sexta-feira (1º). O presidente da Mancha Alviverde não foi encontrado e é considerado foragido da Justiça.

Em contato com a imprensa, o pai do presidente disse aos prantos que não sabe onde o filho, mas afirmou que ele não cometeu o crime. Balbino revelou ainda que lutou para que Jorge Sampaio não fosse membro de torcida organizada.

"Se eu soubesse [onde Jorge está] tinha entregado para a polícia há muito tempo. Me solidarizo com a família [da vítima]. É uma emoção de pai, que jamais esperava passar por uma situação dessa. Agora também tenho a dizer: estão querendo jogar a culpa nas costas dele, que é o presidente da Mancha. Se dependesse do pai e da mãe, ele jamais seria de torcida organizada. Eu lutei para isso quando ele tinha 12, 13, 15 anos e não consegui tirar", explicou ele, antes de completar:

"Minha opinião como cidadão brasileiro: estão querendo incriminar ele, coisa que ele não deve. Por ele ser o presidente da Mancha Verde, estão querendo jogar um crime nas costas dele, que ele não cometeu. Isso para mim não é justiça".

OPERAÇÃO

Agentes da Polícia Civil e do Departamento de Operações Estratégicas (Dope), além de promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriram na manhã desta sexta-feira, mandados de prisão e de busca e apreensão contra membros da Mancha Alviverde, principal torcida organizada do Palmeiras. Eles são acusados de envolvimento na emboscada contra a Máfia Azul, do Cruzeiro, na rodovia Fernão Dias, em Mairiporã. No episódio, um torcedor morreu e outros 17 ficaram feridos.

Jorge Luís Sampaio, presidente da organizada, e Felipe Matos dos Santos, o Fezinho, vice-presidente, estão entre os alvos da operação deflagrada na manhã desta sexta. Um dos endereços em que os policiais estiveram foi a loja da Mancha Alviverde, na rua Palestra Itália, em frente ao Allianz Parque, na zona oeste da capital, considerada uma das sedes da organizada. Eles usaram um equipamento para arrombar a porta do local e saíram de lá em direção ao Dope com malas cheias de objetos ligados à uniformizada, como bandeiras, camisetas e outros adereços.

A Justiça expediu na tarde de quinta-feira seis mandados de prisão, mas ninguém foi encontrado até o momento. Os policiais também fazem buscas e apreensões em outros nove endereços na capital paulista, em Taboão da Serra e em São José dos Campos.

Nos endereços dos procurados, os policiais estavam atrás de três veículos identificados na cena do crime, além de aparelhos celulares, computadores, roupas e armas usadas no ataque ao ônibus com membros da torcida organizada do Cruzeiro.

A emboscada terminou com a morte de José Victor Miranda, de 30 anos. Ele integrava um grupo da Máfia Azul, organizada do Cruzeiro, de Sete Lagoas (MG). Miranda chegou a ser internado no Hospital Anjo Gabriel, em Mairiporã, em estado gravíssimo em decorrência de ferimentos de queimaduras e não resistiu. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que atendeu a ocorrência no dia, foi ateado fogo em um dos ônibus dos cruzeirenses.