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Jogador do Vitória estava internado em Salvador após reclamar de um incômodo no tórax
Da Redação
Publicado em 18 de setembro de 2024 às 16:05
O jogador do Vitória Osvaldo recebeu alta do hospital após ser internado com um quadro de tromboembolia pulmonar na segunda-feira (16). O atleta do clube baiano revelou em suas redes sociais que já foi liberado para voltar à casa nesta quarta-feira (18). A estimativa é de que Osvaldo não volte a jogar pelo Leão nesta temporada.
“Passando aqui para agradecer a todos vocês pelo carinho. Recebi muitas mensagens de apoio, muitas pessoas orando pela minha vida. Acabei de ter alta. Em breve estarei de volta fazendo o que mais amo, é o que eu me dedico cada dia mais para fazer o meu melhor. Acabei tendo um livramento muito grande, mas estou com saúde e indo para casa ver meus filhos. Logo mais estarei nos gramados fazendo o que mais amo”, disse o jogador.
De acordo com o rubro-negro, o jogador apresentou um incômodo no tórax durante a viagem de volta para Salvador - após o jogo contra o Atlético-GO -, o que motivou a realização de exames de imagem e condutas imediatas.
Osvaldo foi poupado pelo técnico Thiago Carpini da partida contra o Atlético-GO. Em coletiva no fim da partida, o treinador comentou sobre a ausência do atleta durante a semana. “Ele sentiu desconforto no tornozelo, entorse, no início da semana, treinou na véspera, conseguiu suportar em alguns momentos e pôde estar conosco aqui”, disse.
Segundo explica o médico cardiologista Marcelo Vieira, o jogador teve um caso de tromboembolia pulmonar, que é quando um coágulo (trombo) se desprende e chega ao pulmão através da corrente sanguínea. Quando o coágulo se desprende, ele é chamado de êmbolo. “Se for um trombo muito grande, vai ocluir vasos grandes do pulmão e o paciente pode ter até uma morte súbita. Se for menor, pode ter um quadro de falta de ar. A angiotomografia descobre qual é o vaso pequeno que esse trombo foi e já trata. E o tratamento é anticoagulação”, explicou.
No caso de Osvaldo, o médico diz que é preciso investigar se ele não tem nenhuma doença genética ou algum distúrbio que possa ter favorecido o aparecimento do coágulo. A viagem de ida e volta para o duelo contra o Atlético-GO também pode ser um fator que aumentou o risco de tromboembolia pulmonar. No entanto, o profissional enfatiza que é preciso haver uma investigação.