Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 5 de setembro de 2024 às 16:22
A passagem de Osvaldo pelo Vitória é acompanhada por altos e baixos. O atacante chegou em um 2023 onde o clube é eliminado de todas as competições no primeiro semestre e terminou o ano como campeão da Série B. Em 2024, apesar do título do Baianão, o Leão vive uma instabilidade no Campeonato Brasileiro, onde a luta contra o rebaixamento define a jornada dos comandados de Thiago Carpini.
Em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira (5), o ponta revelou não pensar na possibilidade de cair com o clube rubro-negro. “A gente não pensa nisso. Eu vivo muito o Vitória desde que cheguei. Aprendi a amar o Vitória, minha família também. Não quero nem imaginar a dor que posso sentir caso a gente caia. Mas acho que a gente tem condição de sair dessa situação", iniciou.
“Para mim vai ser um choque muito grande, e eu não quero passar por isso. Sei da grandeza do clube, uma diretoria que vem trabalhando sério para manter o Vitória na elite. O quanto a gente puder fazer, vai fazer. É passar tranquilidade. E trabalho. Quando tiver oportunidades, dar o melhor para sair dessa situação”, complementou o atacante cearense.
Nos 13 jogos restantes do time na Série A, o Vitória vai precisar se superar se quiser completar o objetivo de continuar na elite. Para Osvaldo, o atual cenário é o pior momento que o atleta viveu com a camisa do Leão. “Já vivi momentos muito difíceis dentro do clube. A gente consegue absorver muito rápido as situações, nas vitórias e derrotas. Agora é minimizar os erros. Falta pouco, 13 jogos. Temos que vencer sete jogos, mas temos que pensar jogo a jogo”, deu o recado.
"Tenho 18 anos de carreira, já tive dois rebaixamentos. Sei o quanto mancha e incomoda. Ninguém quer passar por isso, de entregar o Vitória na Segunda Divisão. Quando cheguei, o Vitória estava na Série B, e nós conseguimos colocar o time na Série A", explicou Osvaldo sobre a importância de não voltar para a segunda divisão.
Após anos na Série B e uma temporada na terceira divisão do Campeonato Brasileiro, o Vitória retornou a elite do futebol brasileiro em 2024 para ficar. Esse é o recado dado pelo ponta de 38 anos para a torcida rubro-negra.
“O mínimo que a gente pode fazer é deixar o clube na Série A. Temos trabalhando muito, e futebol, às vezes, é detalhe. Atenção é fundamental. E temos tomado alguns gols que são um pouco de desatenção. É continuar trabalhando. Temos esses dias para acertar os detalhes e, quem sabe, dar uma arrancada boa”, afirmou.
Efetividade do time
"Incomoda muito essa situação de ser a equipe que mais foi vazada na competição. É o conjunto. Não adianta apontar só os que jogam atrás. É um todo. Eu também sou responsável por voltar e ajudar no meu setor. É o conjunto que tem que procurar concentrar para não tomar os gols que a gente vem tomando. E ter tranquilidade para ter as chances na frente e fazer o gol. No Brasileiro, quando não se faz, e ter um pouco de desatenção, acaba tomando os gols. Mas agora é continuar trabalhando firme. A gente sabe do potencial que tem. Temos condição de reverter essa situação. É a hora da gente continuar fechado. Quanto mais a gente trabalhar, mais vai conseguir dar a volta por cima".
O que tem faltado no ataque
"Nos últimos jogos a gente veio pecar mais contra o Vasco, que a gente finalizou bastante. Quando não faz o gol, na chance do adversário ele faz. É trabalhar, ver o que está errando, concentrar mais. O futebol requer atenção máxima. Acaba assistindo a vários jogos com partidas se definindo no último minuto. É concentração máxima. É minimizar os erros, tentar concentrar o todo para que o conjunto possa funcionar".
Oscilação
"Do outro lado tem grandes jogadores, times milionários, com orçamento grande. Isso passa pelos outros adversários. É difícil manter regularidade todos os jogos, tem desgaste físico e mental. Quem está do lado de cá acaba tendo muitas situações de família e trabalho, pressão muito grande. A gente tem total confiança no grupo. Os que vieram são porque acreditam. É pedir ao nosso torcedor que continue acreditando na gente. Tem um grupo trabalhador, sério, que quer tirar o clube dessa situação. A gente está passando por momento difícil e tem condição de sair dessa situação. Que o torcedor tenha um pouco mais de paciência".
O que precisar mudar
"No futebol, confiança é vitória. Por mais que o Atlético-GO também viva momento difícil, a gente vai encontrar dificuldade. Temos que fazer um grande jogo, competir muito. E que a gente possa sair com resultado positivo. Saindo, temos total condição de voltar para casa contra o Juventude e, quem sabe, sair dessa situação. É continuar acreditando que, no dia oito, se Deus quiser, a gente vai estar com o Vitória na Série A".