Neymar enviou R$ 800 mil para ajudar na defesa de Daniel Alves, diz site

Um advogado da empresa do pai do jogador também se tornou procurador

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  • Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2024 às 12:56

Neymar e Daniel Alves
Neymar e Daniel Alves Crédito: Reprodução

Preso acusado de estuprar uma mulher em uma boate de Barcelona, na Espanha, o lateral Daniel Alves recebeu R$ 800 mil da família do amigo Neymar para ajudar na sua defesa, com pagamento de uma multa. Um advogado do craque revelado no Santos ainda trabalhou na defesa do lateral baiano. As informações são do Uol. 

A reportagem diz que o valor foi transferido pelo pai de Neymar e foi usado para pagar multa de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) para a Justiça espanhola. O pagamento é considerado um "atenuante de reparação de dano causado", podendo reduzir a pena de Daniel em caso de condenação. 

Gustavo Xisto, um dos advogados mais antigos das empresas do pai de Neymar, foi nomeado como procurador de Daniel em junho do ano passado, quando o lateral retirou a ex-mulher, Dinorah Santana, da administração dos seus bens.  Na Justiça, Dinorah cobra R$ 13 milhões em pensão alimentícia que o jogador deveria aos dois filhos desde 2022. O caso corre na Justiça do Rio. 

Neymar não quis comentar o caso, segundo o Uol. 

Relembre

Segundo a denúncia, a vítima foi convidada por Daniel Alves para entrar em uma área vip de uma boate em Barcelona em 30 de dezembro de 2022. No espaço, os dois dançaram juntos. A denunciante contou que o atleta  "levou várias vezes a mão dela até seu órgão íntimo, que ela retirou assustada". Os dois teriam ido juntos para um banheiro, onde o crime teria acontecido. 

A mulher diz que tentou deixar o banheiro, mas foi impedida. Ele teria penetrado a vítima e ejaculado. Depois, deixou o espaço antes dela. Ela saiu depois e contou o caso a uma amiga. 

Depois do fato, a mulher foi imediatamente para um hospital e fez exames. Os resultados confirmaram a presença do DNA de Daniel Alves nos testes. 

A Justiça espanhola ordenou a prisão do atleta depois de ouvir depoimentos contraditórios à versão inicial do brasileiro - ele apresentou diferentes versões sobre o caso. Na última, admitiu que teve relações sexuais com a acusadora, mas sustentou que tudo aconteceu de maneira consensual. 

Inicialmente, Daniel Alves foi preso no Centro Penitenciário Brians I, mas foi transferido para o Brians II três dias depois da detenção. O lateral trocou de representantes durante a investigação - o advogado que defendia o brasileiro alegou que o caso "estava perdido". A juíza do caso entende que o processo tem provas suficientes para a condenação do jogador.

A expectativa é que o julgamento aconteça no início de 2024.