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Marina Branco
Publicado em 2 de dezembro de 2024 às 16:30
Promessa de estrela na base do Real Madrid e jogador do Paris Saint-Germain no currículo - mas aos 31 anos, joga na Malásia, após experiências ruins com diversos clubes, um deles o Coritiba. Essa é a história de Jesé, que tem as desavenças com o presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi, como um dos principais determinantes de sua saída.
“O presidente não queria me ver nem pintado. Não sei se gostou mais da minha mulher do que de mim”, comentou Jesé sobre sua passagem pelo clube francês ao podcast Batmowli.
“Eu podia receber bem, mas me trataram muito mal. Ali me dei conta de que o Real Madrid é o melhor do mundo em tudo. Me sentia tratando com um cara que é bilionário e usa os jogadores como se fossem figurinhas”, completou.
Sua passagem pelo PSG começou em 2016, quando foi contratado por 25 milhões de euros. Lá, o espanhol ganhava mais do que no Real Madrid, onde chegou a jogar no profissional, mas ainda não era titular absoluto.
“Como eu não estava tendo muitos minutos, pensei em ir a Paris para jogar. Tinha Emery como técnico, que foi quem me chamou. Melhoraram meu contrato e me pagavam muito mais”, contou.
Na França, Jesé ganhava pouco menos de 5 milhões de euros brutos, o que aproxima 30 milhões de reais por mês. No entanto, foi a imprevisibilidade que o afastou do time.
Em seu primeiro jogo, ele foi o responsável pela assistência do gol que consagrou a vitória do time, mas logo após foi diagnosticado com apendicite - dois meses fora dos campos. Pouco tempo depois, recebeu a notícia de que iria embora: “Disse a Emery me sentia enganado”.
De lá, Jesé seguiu para Las Palmas, Stoke, Betis, Sporting de Lisboa e Sampdoria, até chegar no futebol brasileiro no ano passado, quando jogou seis partidas pelo Coritiba. Atualmente, ele joga com o Johor DT, clube com o qual assinou em outubro, e pelo qual disputou duas partidas até então.