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Na altitude de La Paz, Bahia enfrenta o The Strongest pela estreia na Copa Libertadores

Esquadrão entra em campo na noite desta terça-feira (18), no estádio Hernando Siles

  • Foto do(a) author(a) Gabriel Rodrigues
  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 18 de fevereiro de 2025 às 08:03

Everton Ribeiro treino Bahia
Everton Ribeiro é uma das lideranças do Bahia na Copa Libertadores Crédito: Rafael Rodrigues/EC Bahia

Depois de 36 anos, a história voltará a ser escrita pelo Bahia. Na noite de hoje, o tricolor estreará Copa Libertadores da América. A partida será longe de casa, contra o The Strongest, às 21h30, no estádio Hernando Siles, em La Paz, na Bolívia, pelo jogo de ida da segunda fase da competição.

O tricolor é o clube nordestino com mais participações na Liberta e em 2025 chegará a quatro. É também o clube da região com a melhor campanha no torneio. Na última vez que jogou a competição, em 1989, o Esquadrão caiu apenas nas quartas de final, diante do Internacional.

Na capital boliviana, o time tem uma dupla missão. Além de superar o adversário, a altitude aparece como o principal desafio. La Paz está a 3,6 mil metros do nível do mar, o que deixa o ar rarefeito e reduz a disponibilidade de oxigênio.

Para minimizar os efeitos do “mal de altitude”, o clube realizou uma preparação especial e decidiu chegar a La Paz apenas no dia da partida. Por isso, apesar da empolgação dos tricolores com o duelo, o técnico Rogério Ceni prega pés no chão. O treinador acredita que o Bahia vai sofrer no jogo e projeta uma atuação inteligente. O confronto da volta será na próxima terça (25), na Fonte Nova.

“Um time que joga Libertadores há dez anos seguidos. Tem experiência na competição, vivência, rodagem, merece respeito. A altitude é nosso segundo adversário. Vamos viver isso durante o jogo. É um time que está começando a temporada, ainda sem jogos oficiais. Acho que vamos passar bastante dificuldade”, avaliou Ceni.

A altitude é mesmo uma grande aliada dos bolivianos. Jogando por lá, o The Strongest não perde de um brasileiro em casa na Libertadores desde 2013, quando foi superado pelo Atlético-MG, por 2x1. Desde então foram nove partidas, com sete triunfos e dois empates. No ano passado, o Grêmio perdeu por 2x0 no Hernando Siles.

No entanto, o histórico do Tigre não deve colocar medo no tricolor, que pode se inspirar em outro clube brasileiro. Em 2022, o Ceará, na época treinado por Marquinhos Santos, venceu o The Strongest de virada por 2x1, pela Copa Sul-Americana.

“Eu acho que podemos ir lá competir e trazer um resultado minimamente bom para conseguir, depois, diante do nosso torcedor, a classificação. É o principal objetivo da temporada. Para estar em uma competição internacional é preciso passar pelo The Strongest”, completou o treinador.

Rogério Ceni adotou mistério em relação ao time da estreia na Libertadores, mas a tendência é a de que o tricolor tenha uma escalação mais parecida com a que goleou o América-RN, por 5x1, pela Copa do Nordeste. A principal dúvida está entre manter a linha com três zagueiros ou promover o retorno de Juba.

“Vamos escolher a melhor opção para se fazer, se vai ser pressionar alto, jogar em uma linha mais baixa. Até o momento do jogo os jogadores vão estar preparados, e lá vamos entender fisiologicamente se vai ser possível executar esse plano”, pontuou o treinador.

OLHO NO RIVAL

Do outro lado, o The Strongest, treinado pelo brasileiro Antônio Carlos Zago, realizará contra o Bahia a sua primeira partida oficial em 2025. O time vem fazendo apenas amistosos de pré-temporada e, na última sexta-feira, empatou por 1x1 com o Universitário pelo Torneio de Verão - competição amistosa criada pela Federação Boliviana.

Após ver o rival Bolívar conquistar o Campeonato Boliviano na temporada passada, o The Strongest passou por uma reformulação no elenco. Entre as contratações, está o zagueiro brasileiro Castro, que estava na Ponte Preta e que na Bahia já defendeu o Unirb.

No entanto, o principal reforço do clube não foi inscrito na Libertadores. O meia Jeyson Chura, de 23 anos, marcou sete gols e deu uma assistência em 36 jogos na temporada passada, mas ficou fora do torneio. A decisão gerou críticas por parte da torcida, que tem pressionado a diretoria por eleições.