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Metade das equipes de F1 trocam pilotos em uma só temporada

2024 foi o ano de mais substituições da história da elite do automobilismo, chegando a ter um piloto defendendo duas equipes diferentes

  • Foto do(a) author(a) Marina Branco
  • Marina Branco

Publicado em 13 de dezembro de 2024 às 14:32

Fórmula 1
Fórmula 1 Crédito: Shutterstock

A temporada de 2024 da Fórmula 1 contou com uma série de surpresas - muitas delas, resultando na troca de pilotos, que atingiu metade das equipes do grid ao longo do ano. Por questões médicas, desempenhos abaixo da média ou punições, espaços foram abertos para a chegada de novos pilotos.

Ao longo das 24 etapas da temporada, configurando o maior calendário que a F1 já teve, que foi de março, em Bahrein, a dezembro, em Abu Dhabi, as trocas nunca deixaram de marcar presença, fossem elas pontuais ou definitivas.

Pela primeira vez, a F1 não tinha nenhum piloto disputando o torneio pela primeira vez, e foi vencida por Max Verstappen, seguido de Lando Norris. Os pilotos que começaram o ano de 2024 já se conheciam do grid exatamente idêntico que terminou 2023.

As mudanças começaram a vir, e superaram o recorde de 2020 como temporada que mais realizou trocas, com o uso de três reservas. Neste ano, foram apenas 15 pilotos mantidos ao longo de todas as provas.

Os que nunca deixaram as pistas são o campeão Verstappen, Norris, Piastri, Leclerc, Pérez, Hamilton, Russell, Alonso, Stroll, Gasly, Hulkenberg, Tsunoda, Albon, Bottas e Zhou.

A primeira troca foi devida a uma cirurgia de urgência por apendicite feita por Carlos Sainz na época do GP da Arábia Saudita. O espanhol, então, deu lugar a Oliver Bearman na equipe da Ferrari, que se classificou na 11ª posição e chegou a alcançar o sétimo posto.

Posteriormente, Bearman ainda defendeu a equipe estadunidense, substituindo Kevin Magnussen no GP do Azerbaijão por uma suspensão após atingir 12 pontos em superlicença, e no GP de São Paulo, em que mesmo com uma batida, chegou em décimo segundo. O desempenho acima do esperado garantiu a ele a titularidade na Haas a partir do ano que vem, quando retorna à F1.

Quem também ganhou uma oportunidade foi Franco Colapinto, que entrou na Williams no lugar de Logan Sargeant após uma série de acidentes e apenas um ponto conquistado em 36 corridas. Assim, o argentino recebeu uma chance nas últimas nove corridas, alcançando a 19ª posição e atraindo atenções de muitas equipes para 2025.

Daniel Ricciardo também deixou a competição, abrindo uma vaga na RB no final do GP de Singapura. Foram apenas 12 pontos em 18 provas para o australiano, que foi demitido e trocado por Liam Lawson. O neozelandês já havia substituído Ricciardo por lesão no ano passado, e conseguiu quatro pontos nos Estados Unidos e no Brasil. A possibilidade, para ele, é se tornar a dupla de Max Verstappen em um futuro talvez não tão distante.

O último novo piloto foi Jack Doohan, que correu pela Alpine após a saída de Esteban Ocon para disputar pela Haas no ano que vem. Apesar da oportunidade, que seria um teste para 2025, Doohan finalizou na 15ª posição.