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'Me arrependo muito que nunca pudemos contar com Neymar', diz CEO do Al-Hilal

Esteve Calzada explicou sobre rescisão do atacante: 'Não era mais capaz de dar o que esperávamos'

  • Foto do(a) author(a) Giuliana Mancini
  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Giuliana Mancini

  • Estadão

Publicado em 10 de fevereiro de 2025 às 16:27

Neymar saiu de campo lesionado em segundo jogo após volta aos gramados
Neymar saiu de campo lesionado em segundo jogo após volta aos gramados Crédito: Reprodução/Redes Sociais

Neymar deixou o Al-Hilal em janeiro - e já até atuou em duas partidas pelo Santos - mas segue rendendo assunto por lá. Durante uma entrevista ao jornal alemão Süddeutsche Zeitung, o CEO do clube saudita, Esteve Calzada, mostrou sinceridade sobre a passagem do atacante e, apesar de ressaltar a importância do atleta em relação à área financeira, afirmou que ele não era "mais capaz de entregar" o que era esperado em campo.

"Eu me arrependo muito que nunca pudemos contar com Neymar", afirmou Calzada. "Sua saída prova que nós, no Al-Hilal, estamos procurando e precisando de jogadores capazes de entregar o máximo. Apesar de Neymar ter contribuído para o nosso sucesso de marketing, o resultado esportivo é nossa prioridade. E chegamos à conclusão de que ele não era mais capaz de entregar o que esperávamos", completou.

O brasileiro chegou ao Al-Hilal em agosto de 2023, depois de defender o Paris Saint-Germain por seis anos, pelo valor de 90 milhões de euros (cerca de R$ 485 milhões à época). Entretanto, após cinco jogos, Neymar sofreu uma lesão no joelho e ficou fora dos jogos na Arábia Saudita por mais de um ano. Jorge Jesus, treinador do Al-Hilal, também deixou o camisa 10 fora da lista de inscritos no Campeonato Saudita - por causa do limite de estrangeiros na competição. Ao todo, foram apenas sete jogos disputados.

A decisão fez com que Neymar e seu estafe optassem pela rescisão contratual junto ao Al-Hilal e, consequentemente, o retorno ao Santos. Desde que chegou ao Brasil, no entanto, o camisa 10 já disputou duas partidas com a camisa alvinegra. "Não digo que ele não é mais capaz de jogar futebol. Mas o nível de competitividade no Al-Hilal é brutal. Temos um número limitado de estrangeiros. Neymar, atualmente, não tem o nível para entregar o máximo de forma imediata", afirmou Calzada.

O dirigente atuou como diretor comercial no City Football Group (CFG), conglomerado de clubes liderado pelos Emirados Árabes Unidos e dono do Manchester City, antes de ser contratado pelo Al-Hilal. "Neymar nos deu visibilidade. Ganhamos um impulso no crescimento de nossa base de seguidores, de 15 milhões para mais de 40 milhões", conta Calzada, sobre o impacto do atacante na Arábia Saudita.

"Mas, para nós, o Mundial de Clubes é uma das nossas maiores prioridades da temporada. Não vamos aos EUA para trocar camisas. A competição nos oferece uma oportunidade de apresentar uma nova perspectiva sobre o clube", avaliou o empresário.

No Brasil, Neymar tem impulsionado as redes do Santos, assim como fez na Arábia Saudita. Neste domingo, na estreia como titular, teve uma exibição apagada. Com pouquíssimos momentos de brilho e sem muita ajuda dos companheiros, o atacante foi substituído a 15 minutos do fim da partida contra o Novorizontino e viu do banco o duelo terminar em empate sem gols