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Mãe de Daniel Alves comemora absolvição do ex-jogador em caso de estupro: 'Obrigada meu Deus por tudo'

Tribunal Superior de Justiça da Catalunha anulou sentença que havia condenado o ex-lateral a 4 anos e 6 meses de prisão

  • Foto do(a) author(a) Giuliana Mancini
  • Giuliana Mancini

Publicado em 28 de março de 2025 às 09:26

Daniel Alves e a mãe, Maria Lúcia Alves
Daniel Alves e a mãe, Maria Lúcia Alves Crédito: Reprodução

Mãe de Daniel Alves, Maria Lúcia Alves usou as redes sociais, nesta sexta-feira (28), para comemorar a decisão da Justiça da Espanha de absolver o ex-jogador da acusação de estupro

"Obrigada meu Deus por tudo. Glória a Deus, toda honra e glória a ti Senhor", escreveu Maria Lúcia Alves.

Mãe de Daniel Alves comemorou decisão da Justiça da Espanha
Mãe de Daniel Alves comemorou decisão da Justiça da Espanha Crédito: Reprodução

Em decisão unânime, o Tribunal Superior de Justiça da Catalunha (TSJC) anulou, nesta sexta-feira (28), a sentença que havia condenado o ex-lateral da Seleção Brasileira a 4 anos e 6 meses de prisão por agressão sexual contra uma jovem em uma discoteca em Barcelona, na Espanha, em dezembro de 2022. A Corte concluiu que a sentença deveria ser anulada porque o depoimento da vítima era insuficiente para sustentar a condenação do réu.

Daniel Alves foi preso em janeiro de 2023 e ficou mais de um ano atrás das grades aguardando julgamento. Ele pagou 1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões) e estava em liberdade condicional desde março do ano passado. Com a decisão, o ex-lateral fica totalmente em liberdade e sem nenhuma acusação na Justiça espanhola.

A acusação envolvia uma mulher de 23 anos que teria sido abusada por Alves no banheiro de uma discoteca em Barcelona na madrugada de 30 de dezembro de 2022. Ester Garcia, advogada da suposta vítima, e a advogada de Daniel Alves, Ines Guardiola, ainda não se manifestaram, segundo a agência de notícias Reuters.

"O tribunal rejeita os recursos da Procuradoria – que solicitava a nulidade parcial da sentença e, subsidiariamente, a elevação da pena para 9 anos – e da acusação particular – que pedia a elevação da pena para 12 anos – e absolve o acusado, deixando sem efeito as medidas cautelares impostas e declarando, de ofício, as custas processuais", diz o documento.

"A sentença notificada hoje aponta que, na decisão recorrida, já se mencionava a falta de confiabilidade do testemunho da denunciante na parte do relato objetivamente verificável, por se referir a fatos dos quais há gravação em vídeo, 'indicando de forma explícita que o que relata não corresponde à realidade'", segue o texto.

O tribunal que absolveu Daniel Alves era composto por três mulheres e um homem. Os quatro entenderam que "a partir da prova produzida, não se pode concluir que tenham sido superados os padrões exigidos pela presunção de inocência". O texto da decisão ainda afirma que as sentenças condenatórias exigem um "padrão reforçado de motivação".

Para anular a condenação, o tribunal baseou-se no que chamou de "inconsistências narrativas" no depoimento da denunciante, uma mulher que tinha 23 anos na noite de 30 de dezembro de 2022.