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Luxemburgo diz que não quer ser mais treinador: 'Falam muita bobagem'

Profissional afirmou que não quer ser alvo de pessoas que não sabem nada de futebol: 'Isso muda a minha vontade de voltar'

  • Foto do(a) author(a) Giuliana Mancini
  • Giuliana Mancini

Publicado em 15 de novembro de 2024 às 21:36

Luxemburgo em participação no podcast Charla
Luxemburgo em participação no podcast Charla Crédito: Reprodução

Sem clube desde setembro do ano passado após deixar o Corinthians, Vanderlei Luxemburgo falou sobre a sequência da carreira. E admitiu: hoje, não quer mais ser treinador de futebol. O profissional explicou a decisão durante entrevista ao podcast Charla, e, em um forte desabafo, afirmou que a falta de respeito tem forte relação com a escolha.

"Eu poderia pensar, mas na realidade eu não quero voltar (ser treinador). Não quero ser alvo, depois de tudo que fiz no futebol, para denegrir a minha imagem", afirmou.

"Vocês conhecem a minha história, mas tem muita gente que não conhece e falam pelos últimos 20 anos de futebol. E não sabem o que aconteceu comigo na história, falam muita bobagem, como se eu fosse um merd***, sem respeito, sem nada. Não quero colocar o nome do Luxemburgo pra ser discutido por um cara que não sabe nada de futebol, que torce pelo Flamengo, pelo Botafogo, pelo Corinthians, que torce e começa a me julgar? Isso muda a minha vontade de voltar ao futebol", completou.

Luxa, porém, não descarta voltar à rotina do mundo da bola. Mas em outra função, como dirigente de um clube. Porém, ele teria algumas condições para aceitar um convite do tipo.

"Se falar 'você vai ser o responsável pelo futebol', aceitaria (voltar ao futebol). Os diretores executivos de hoje não são mais responsáveis pelo futebol. São interesses próprios, vou falar e fod***. Quantos treinadores mudaram no Flamengo com o Rodrigo Caetano? Uma série. Quantos mudaram com o Alexandre Mattos no Palmeiras? Então para ser o responsável tem que ser responsável mesmo. Dando resultado, tendo participação no negócio", explicou.

"Esquece o técnico, que tem contrato, você vai entrar no negócio tendo participação como em uma empresa. Como na minha empresa, onde meus gerentes e CEO's têm participação no negócio, por êxito. Aí você muda. Se falar, 'Luxemburgo, o futebol é contigo'...", seguiu.

Luxa também falou sobre a importância das categorias de base e citou os exemplos do Palmeiras e do Flamengo.

"A primeira coisa que eu quero fazer é: a categoria de base passa a ser a mais importante, como o Palmeiras faz hoje. Isso faz toda diferença do mundo no futebol. Não tem resultado de imediato, mas a médio e longo prazo... O Palmeiras e o Flamengo têm resultado disso aí. O Flamengo tem nisso uma das maiores receitas, venda de jogador da base e que passa a ter 5% em qualquer lugar que o jogador vai, o que resulta num valor significativo no fim de ano", comentou.