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Leila Pereira propõe troca da Conmebol pela Concacaf após episódio de racismo: 'Só assim vão respeitar o futebol brasileiro'

Após os ataques sofridos pelo palmeirense Luighi na semana passada, a presidente afirmou que "a Conmebol não consegue coibir esse tipo de crime"

  • Foto do(a) author(a) Marina Branco
  • Marina Branco

Publicado em 11 de março de 2025 às 09:02

Leila Pereira, presidente do Palmeiras
Leila Pereira, presidente do Palmeiras Crédito: Fabio Menotti I Palmeiras

A Conmebol tem sido muito criticada pela falta de punição ao episódio de racismo sofrido pelo jogador Luighi na semana passada, quando o Palmeiras enfrentou o Cerro Porteño pela Libertadores sub-20. Na ocasião, um torcedor do time adversário imitou um macaco para o palmeirense Luighi, alvo dos insultos racistas.

Em defesa de seu jogador, a presidente Leila Pereira surpreendeu o mundo do futebol nacional ao sugerir que os clubes brasileiros trocassem a Conmebol pela Concacaf, mudando de filiação. “Já que a Conmebol não consegue coibir esse tipo de crime, não consegue tratar os brasileiros com o tamanho que os clubes representam à Conmebol, por que não pensar em nos filiarmos à Concacaf? Só assim vão respeitar o futebol brasileiro”, contestou.

A postura da presidente acompanha as atitudes do Palmeiras na luta antirracista, tendo o clube recentemente se unido à Libra e à Liga Forte União na campanha, enviando uma carta à própria Fifa com um pedido de intervenção. A ideia é recorrer à maior entidade do futebol para que algo seja feito em relação ao racismo nos campos, já que a Conmebol agiu comedidamente. 

"Aplicação de 50 mil dólares para um crime de racismo é um absurdo. Se você atrasa um minuto para entrar em campo são 100 mil dólares. Se você acende um sinalizador são 78 mil dólares (de multa). Vocês vejam como a Conmebol encara um crime de racismo", reclamou a presidente.

O próximo passo do Palmeiras é participar de uma reunião com outros times na CBF amanhã (12). Segundo Leila Pereira, a ideia da Concacaf será levada ao encontro: “Tenho uma reunião na CBF, vou conversar com os clubes brasileiros que vão estar lá e com o Ednaldo. É uma semente a se plantar", garantiu. 

"Se não somos respeitados aqui na América do Sul, por que não ir à Concacaf? Com certeza, financeiramente seria melhor para os clubes brasileiros”, completou.

Em meio às polêmicas, o Cerro Porteño apenas publicou um comunicado repudiando atos racistas, mas sem punições efetivas: "“O Cerro Porteño manifesta o seu total repúdio a todo tipo de ato de racismo, xenofobia e discriminação. Ao mesmo tempo, solicitamos apoio a todos os atores do futebol e à própria sociedade para alcançar um futebol saudável e livre de atos que causam danos e mancham a festa do esporte”.

“Nossa total solidariedade com o jogador Luighi. Reiteramos que a nossa instituição condena energicamente todo o tipo de conduta de discriminação e comentários ofensivos em todo o entorno do futebol e da sociedade. Vamos cuidar da festa do futebol”, completou.