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John Textor é multado pelo STJD; R$ 60 mil serão destinados a vítimas das chuvas no RS

O sócio majoritário do Botafogo tem o prazo de cinco dias para apresentar provas documentais

  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Estadão

Publicado em 7 de maio de 2024 às 11:21

John Textor, dono da SAF do Botafogo
John Textor, dono da SAF do Botafogo Crédito: Vítor Silva/Botafogo

John Textor se livrou da suspensão pelo Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) durante o julgamento a respeito das acusações de possíveis manipulações de resultados no Campeonato Brasileiro, que aconteceu na segunda-feira (6) no Rio de Janeiro. Porém, o sócio majoritário do Botafogo recebeu uma multa de R$ 60 mil. O dinheiro será destinado às vítimas das chuvas no estado do Rio Grande do Sul.

No entanto, Textor tem o prazo de cinco dias para apresentar provas documentais que demonstrem que o Palmeiras foi favorecido nas duas últimas edições do Brasileirão. As declarações polêmicas do dirigente do clube carioca foram feitas após a partida contra o Red Bull Bragantino na fase preliminar da Copa Libertadores em fevereiro. O advogado de defesa de John Textor, Michel Assef Filho, pediu a suspensão do julgamento com o argumento de que o dirigente não tem obrigação de mostrar os documentos.

"Alguém dizer que não há corrupção no Brasil, quando eu tenho juízes gravados reclamando de não terem suas propinas pagas... Talvez a CBF não devesse me processar. Eu não acusei o Ednaldo (Rodrigues, presidente da CBF). Nunca disse nada sobre ele. Ele não é corrupto. Ele é um homem que comanda uma organização que provavelmente precisa administrar melhor a corrupção externa. Porque é uma batalha contra fatores externos. É uma batalha que existe e está aqui. Houve manipulações e erros em 2021, 2022, 2023, e nós temos provas", disse John Textor.

Ainda segundo o norte-americano, ele teria provas baseadas em inteligência artificial de que cinco jogadores do São Paulo teriam manipulado o resultado na derrota para o Palmeiras por 5 a 0 no Allianz Parque. O presidente do São Paulo, Julio Casares, se manifestou, à época, nas redes sociais dizendo que as acusações eram incabíveis e que tomaria providências a respeito.