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Jogo do Bahia terá mais de 300 cadeiras vazias em campanha de combate à violência nos estádios

As 384 'cadeiras vazias' simbolizam o total de vítimas de violência no futebol entre 1988 e 2023

  • Foto do(a) author(a) Alan Pinheiro
  • Alan Pinheiro

Publicado em 4 de novembro de 2024 às 16:03

As mais de 300 'cadeiras vazias' na Fonte Nova vão simbolizar o total de vítimas de violência no futebol entre 1988 e 2023
As mais de 300 'cadeiras vazias' na Fonte Nova vão simbolizar o total de vítimas de violência no futebol entre 1988 e 2023 Crédito: Divulgação

384 cadeiras da Arena Fonte Nova vão estar cobertas com camisas de times brasileiros na partida entre Bahia e São Paulo, nesta terça-feira (5), às 21h30. A ação acontece apenas no setor sudoeste e faz parte do lançamento da campanha “Cadeiras Vazias e do Movimento de Ocupação pela Paz no Futebol”.

De acordo com Raul Aguirre, CEO do Bahia, a campanha visa recuperar a segurança e o conforto ao torcedor. "O estádio é um espaço de socialização, acolhimento e boas memórias. O futebol precisa voltar a proporcionar essa experiência de maneira completa para as famílias. Mas, para isso, precisamos acabar com qualquer tipo de violência que se relacione com o esporte mais popular do planeta. O Bahia luta por isso já há algum tempo e vamos continuar assim", afirmou.

As mais de 300 'cadeiras vazias' na Fonte Nova vão simbolizar o total de vítimas de violência no futebol entre 1988 e 2023, conforme levantamento do jornalista esportivo Rodrigo Vessoni. A campanha procura promover a paz nos estádios, e criar um ambiente seguro na adoção de comportamentos positivos e na denúncia de atos de violência.

Durante a partida, parentes de algumas das vítimas estarão presentes no estádio para participar do ato simbólico pela paz. Um desses familiares é Tiago Valdevino, tio de Paulo Ricardo da Silva, torcedor do Sport, morto em 2 de maio de 2014, após o jogo entre os clubes Santa Cruz e Paraná, no estádio do Arruda, em Recife. A vítima, de 26 anos, foi atingida por um vaso sanitário lançado do topo da arquibancada para fora do estádio por um torcedor não identificado.

“São ações como essa campanha, mostrando as sequelas dessa violência, que nos dão esperança de que as vítimas não fiquem no esquecimento e sem justiça. Punições severas para todos que praticarem a violência e cometerem crimes dentro e fora dos estádios, e as devidas reparações às vítimas”, disse o familiar da vítima.