Gabriel Xavier pede atenção na bola aérea para o Bahia se classificar na Copa do Brasil: ‘Jogo da vida’

Em desvantagem, zagueiro destaca importância de não sofrer gols no Maracanã

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Publicado em 10 de setembro de 2024 às 16:28

Treino Bahia
Bola aérea é uma das preocupações do Bahia em decisão contra o Flamengo Crédito: Rafael Rodrigues/EC Bahia

Na decisão de 180 minutos, o Bahia largou em desvantagem e terá que vencer o Flamengo, nesta quinta-feira (12), no Maracanã, para ir à semifinal da Copa do Brasil. Na casa do adversário, tão importante quanto marcar os gols, será também fazer um confronto sólido defensivamente e não ter as redes balançadas. É o que afirma o zagueiro Gabriel Xavier.

Titular absoluto da defesa tricolor, o defensor de 24 anos encara o duelo contra o Flamengo como o jogo do ano para o Bahia e o confronto da vida na sua curta carreira como jogador profissional. Por isso, Gabriel sabe que o Esquadrão não poderá cometer erros se quiser voltar do Rio de Janeiro com uma inédita classificação.

No jogo de ida, na Fonte Nova, o time baiano dominou o adversário em boa parte do confronto, mas acabou sendo castigado em uma das poucas chegadas do Flamengo. A derrota por 1x0 obriga o Esquadrão a vencer por pelo menos dois gols para avançar de forma direta, ou por um tento para levar a decisão para os pênaltis.

“A gente sabe da dificuldade que será o jogo, da qualidade do nosso adversário. Não é apenas fazer gols, temos que voltar a ser sólidos defensivamente. Na nossa casa o adversário propôs poucas oportunidades, mas infelizmente fizeram um gol de bola parada. Temos que manter o nível de atenção do jogo que fizemos em casa, mas com alguns pontos de maior atenção, principalmente em bolas paradas, e aumentar a nossa eficácia em gols. Temos que concluir em gols as chances que tivermos”, iniciou o zagueiro.

A preocupação de Gabriel Xavier com a bola parada se explica pelos últimos jogos do Bahia. Nas derrotas para Flamengo, na Copa do Brasil, e Red Bull Bragantino, no Brasileirão, o tricolor levou gols de cabeça a partir de bolas paradas cruzadas na área. Esse, aliás, é um problema crônico do Esquadrão na temporada.

A equipe treinada por Rogério Ceni é a segunda que mais levou gols de bola aérea entre as 20 que disputam a primeira divisão. Dos 52 gols que o Bahia levou em 2024, 30 saíram pelo alto, o que representa 57,7% do total. O Esquadrão fica atrás apenas do Red Bull Bragantino, que foi vazado 33 vezes. O Vitória, com 29, fecha o top-3.

“Infelizmente a gente vem sofrendo gols de bola parada, mas ao longo da semana a gente trabalhou bastante, tanto em vídeo quanto no campo, para ficar mais ligado e não sofrer gols de bola parada”, completou Gabriel.

Na atual temporada, Bahia e Flamengo se enfrentaram duas vezes, além do confronto na Copa do Brasil, os times mediram forças no Brasileirão. No Maracanã, o tricolor foi derrotado por 2x1, mas conseguiu uma boa apresentação. Esse bom rendimento tem servido de alento entre jogadores e comissão técnica para fazer diferente desta vez.

“É o jogo do ano e da minha vida. O jogo mais importante para mim, sabemos da importância para o clube, a gente fazer história. Estamos bem, focados para fazer um grande jogo e conseguir a classificação”, finalizou.