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Marina Branco
Publicado em 9 de abril de 2025 às 22:47
Mesmo em meio à festa de comemoração do primeiro triunfo na Libertadores em 35 anos, Rogério Ceni usou a coletiva de imprensa para comentar e relembrar histórias vividas com o ex-goleiro Haílton Corrêa de Arruda, o Manga, que faleceu na manhã da última terça-feira (8) em decorrência de um câncer de próstata.>
Aos 87 anos, o ídolo do Botafogo e Internacional e titular da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1966 estava internado no Rio de Janeiro, e recebia orações de muitos amantes do futebol, inclusive Ceni, que pediu um momento para lembrar a morte do jogador histórico para o Brasil.>
"É um dia triste para todos, e eu acho que para a imprensa aqui do Nacional também, que foi o time onde o Manga jogou. Meu pai tem uma história muito interessante. Meu pai era um fã, era contemporâneo do Manga", contou o técnico do Bahia.>
"Eu tenho certeza que ele está muito triste hoje, porque ele me levou uma vez a assistir, se eu não me engano, um São Paulo e Operário, em 77, uma semifinal de Campeonato Brasileiro, e o Manga era o goleiro do Operário. Eu sei que ele me conta essa história, dentre tantas outras que ele contou. Eu estava com febre, era criança, quatro anos de idade, e ele me levou também, no cobertor. Eu fui com febre, para ele poder assistir o Manga jogar", relembrou.>
"Eu gostava muito das histórias. Não pude, logicamente, vivenciar a carreira, mas sei que ele foi campeão da Libertadores, ganhou vários títulos, e é um cara que eu escutei história desde os meus três, quatro anos de idade. Meus sentimentos a todo torcedor do Nacional, do próprio Internacional, do próprio Botafogo, que ele teve passagens mais expressivas. Fica o meu carinho para a família toda nesse momento triste", desejou.>