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Fórmula 1 muda regras e aplica novos testes nas asas traseiras a partir do GP da China

O limite de flexibilidade que antes era de 2mm passará a ser de apenas 0,5mm, com tolerância no GP deste final de semana

  • Foto do(a) author(a) Marina Branco
  • Marina Branco

Publicado em 20 de março de 2025 às 12:02

Fórmula 1
Fórmula 1 Crédito: Shutterstock

A nova temporada da Fórmula 1 está chegando cheia de novidades, e até mesmo os testes foram afetados. A partir de agora, a fiscalização na elite do automobilismo será endurecida, com novos testes para as asas traseiras dos carros que correrão no GP da China. 

Análises feitas durante o GP da Austrália levaram o torneio a ser mais rígido em relação às peças em Xangai, colocando as novas diretrizes em prática já no próximo final de semana. A decisão foi anunciada pela Federação Internacional do Automobilismo (FIA), que trará a nova medição para o ano de 2025.

O limite máximo de flexibilidade das asas, que antes era de dois milímetros, passará a ser de apenas 0,5 milímetros, quando submetido a uma carga vertical de 75 kg em cada extremidade do plano principal da asa traseira. No entanto, pelo aviso "em cima da hora" às equipes de Fórmula 1, o GP deste final de semana permitirá um aditivo de 0,25, totalizando 0,75 milímetros de flexibilidade permitida.

O aviso foi oficializado na última segunda-feira (17), e faz referência às asas que integram o sistema de DRS, ou redução de arrasto. Basicamente, ao ativar o DRS, abre-se as aletas das peças, diminuindo a resistência do ar e aumentando a velocidade do carro quando correndo em linha reta.

No entanto, para fazer com que isso funcione, o resto do carro precisa de certa inflexibilidade, já que um carro mais flexível daria vantagens diferentes a cada piloto em pontos distintos das pistas. Por isso, desde o GP da Austrália, câmeras já estavam monitorando as asas traseiras de todas as equipes do grid, sem irregularidade em nenhuma delas.

“Depois de analisar as imagens das deformações da asa traseira combinadas com as deflexões estáticas medidas dentro da garagem da FIA em Melbourne, a FIA concluiu que existem motivos suficientes para a introdução de um teste mais rigoroso na asa traseira superior a partir do próximo Grande Prêmio da China”, afirmou a FIA no comunicado.

Os testes mudarão as diretrizes do Artigo 3.15.17 do Regulamento Técnico de 2025, que afirma que “se 75 kg de carga vertical forem aplicados em qualquer extremidade do plano principal da asa traseira, a distância entre o plano principal e a aba não deve variar mais de 2 mm”.

A ideia é que testes ainda mais exigentes para as asas dianteiras sejam aplicados do GP da Espanha em diante, ainda nesta temporada da Fórmula 1, que contará com monitoramento de câmeras e análise das asas ao longo de toda a sua duração.