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Marina Branco
Publicado em 13 de abril de 2025 às 23:28
Vitória e Atlético-MG se enfrentaram pela terceira rodada do Brasileirão neste domingo (13), e empataram em 2 a 2 no Mineirão. Além do resultado, os dois times dividem também um nome em comum, que jogou em ambos os clubes e ficou marcado pelos apelidos que recebeu da torcida do Galo. >
O jogador em questão é o atacante Manuel de Brito Filho, o Obina, que ficou famoso jogando no Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG. No entanto, ele começou sua carreira no Vitória, onde começou a receber as músicas e nomes diferentes que o acompanhariam ao longo de todos os clubes pelos quais jogaria. >
A primeira frase de efeito carregada por ele foi "Obina é melhor que Eto'o", à qual a torcida do Galo não aderiu. "Quando cheguei no Atlético, a torcida fez uma música nova para mim. Não queriam usar o "Obina é melhor que Eto'o". Aí eles criaram: "Abram passagem, o terror chegou, Obina destruidor". Aquilo me marcou. Foi logo no aeroporto que eles começaram. Quando cantavam isso no estádio, me motivava. Se a torcida está acreditando em você, você se sente motivado", contou Obina ao Globo Esporte.>
Hoje aposentado, Obina também foi chamado de "Barack Obina" no Flamengo, dentre outras brincadeiras: "Pegaram meu rosto e colocaram na figurinha com o "Deus perdoa, Obina não". No Galo, foi o Obination, porque estava na época do Léo Santana. Aí começaram a cantar a música com "Obination", relembrando a música Rebolation". >
"Eu sempre ficava de boa com os apelidos, nunca me preocupava com isso. Se é para o bem, que mal tem. E me ajudou muito. Em momentos difíceis no clube, o torcedor acreditando em mim. Se eu estava fazendo os gols e ajudando, para mim, não tem mal nenhum", completou.>
"Em 2004 eu era moleque também e naquela turma que tinha Vampeta, Edilson. Só que eu já estava no profissional há um pouco mais de tempo. Eu era titular, estava fazendo gols. E, no jogo do Inter, colocam eu e Hulk para jogarmos juntos. Já tinha treinamento. Ele era da base, eu também. E ele chega numa força absurda. O moleque segurava a bola. Eu lembro que o técnico até brincava com ele que ia dar uma bola só para ele, porque ele segurava bastante a bola", relembrou Obina.>
"Um talento nato. Uma força descomunal. Marcelo Heleno batia nele e nada, ele continuava. Quando joguei com ele, foi muito fácil. Bom de bola, inteligente. O ruim parece que era eu. Um cara muito humilde, merecidamente venceu na vida", elogiou Obina sobre o ex-companheiro.>
"E gosta da resenha! Parece que não, mas ele gosta da resenha. Se eu sou resenha, ele é mais ainda. A gente ficava só na zoeira, coisa de concentração, de treinamento. Eu era tranquilo também, sempre fui muito tranquilo. Quem ensinou muita coisa para o Hulk foi o Vampeta. Vampeta deixou ele passar por R$ 50 mil. Mina de ouro e deixou passar", completou, criticando a decisão de Vampeta em vender o atacante.>