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Giuliana Mancini
Publicado em 2 de dezembro de 2024 às 10:41
Pouco mais de dois meses após a justiça alemã anunciar a prisão de três homens por tentativa de extorsão contra a família de Michael Schumacher, detalhes do caso foram revelados. De acordo com o jornal Daily Mail, mais de 1500 arquivos pessoais do ex-piloto foram roubados por Markus Fritsche, seu ex-segurança. O material incluía fotos, vídeos e prontuários médicos do heptacampeão da Fórmula 1 ao longo de seu tratamento após o acidente de esqui em 2013.
Os arquivos foram armazenados em quatro pen-drives e dois discos rígidos. Fritsche fez contato com um colega, um segurança de boate chamado Yilmaz Tozturkan, que, por sua vez, ajuda do filho, Daniel Lins, especialista em informática. Os três chantagearam a família Schumacher, ameaçando divulgar o material na dark web caso não recebessem cerca de 14 milhões de euros - cerca de R$ 91 milhões.
Os três foram presos em junho e levados para o tribunal de Wuppertal, cidade próxima à Dortmund. Eles serão julgados em janeiro.
Fritsche teria sido contratado pela família de Schumacher 18 meses antes da grave queda sofrida pelo ex-piloto em um acidente de esqui nos alpes franceses, em dezembro de 2013. Ele trabalhou na casa do heptacampeão até 2020, quando obteve posse do material.
Essa não é a primeira vez que a família de Schumacher passa por algo semelhante. Em 2014, um homem foi acusado de roubar os prontuários médicos do ex-piloto. Ele foi preso e acabou morto em sua cela. Três anos depois, outro homem foi preso e condenado a um ano e nove meses por ameaçar matar os filhos do heptacampeão, Gina-Marina e Mick, caso Corinna Schumacher, esposa de Michael, não pagasse R$ 3 milhões.