Ex-mulher de Maradona xinga acusada pela morte do craque argentino: 'Filha da p...'

Teve início nesta terça-feira (11) o julgamento de sete pessoas acusadas pela morte do ex-jogador Diego Maradona. Os tribunais de San Isidro, na Argentina, vão determinar se o craque morreu por motivos relacionados às suas patologias ou se os profissionais médicos que deveriam cuidar dele negligenciaram seus deveres.

Logo pela manhã, quando as partes começaram a chegar ao tribunal, o clima foi de tensão. Um grupo de fãs munidos com bandeiras e faixas pediam "Justiça para D10S". A situação esquentou ainda mais quando a psiquiatra Agustina Cosachov chegou ao local. Ela foi chamada de "assassina" pelos manifestantes.

Outro embate aconteceu entre Agustina Cosachov e Verónica Ojeda, ex-mulher de Maradona e mãe de Diego Fernando, o mais novo dos filhos do ex-atleta. Ao cruzar com a psiquiatra, Verónica gritou para ela: "Perra mal parida, hija de puta".

Além de Verónica, familiares de Maradona ocuparam lugares do júri. Estiveram presentes as filhas Dalma, Gianina e Jana.

ACUSAÇÕES

Maradona morreu aos 60 anos, no dia 25 de novembro de 2020. Ele havia passado por uma cirurgia após sofrer uma hematoma na cabeça durante um acidente doméstico.

Um grupo de sete pessoas são acusadas pela morte do ex-jogador. Eles fazem parte do corpo médico que cuidava de Maradona.

Entre os acusados estão o neurocirurgião Leopoldo Luque, que operou o craque argentino, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Díaz, o enfermeiro Ricardo Almirón, o médico Pedro Di Spagana, o coordenador de enfermagem Mariano Perroni e a coordenadora-médica Nancy Forlini.