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Ex de zagueiro do Vasco perde ação na Justiça e terá de pagar R$ 1,3 milhão de cartão de crédito

Úrsula Perez contestava gastos e alegava fraude

  • Foto do(a) author(a) Giuliana Mancini
  • Giuliana Mancini

Publicado em 26 de novembro de 2024 às 15:23

Úrsula Perez, influencer de viagens e ex-esposa do Maicon
Úrsula Perez, influencer de viagens e ex-esposa do Maicon Crédito: Reprodução/Instagram

A modelo Úrsula Perez, ex-esposa do zagueiro Maicon, do Vasco, foi condenada a pagar uma fatura milionária por conta de gastos em seu cartão de crédito. A influencer de viagens contestou o valor de R$ 1,3 milhão, mas perdeu a ação na Justiça de São Paulo. Ela também terá que pagar as custas processuais.

Úrsula alegou que estava em viagem pela África, em junho de 2022, quando compras realizadas em uma loja de luxo em Madrid foram lançadas em sua conta. Porém, uma perícia solicitada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo constatou que todos os gastos contestados foram feitos com o cartão físico, dotado de chip de segurança, mediante a digitação de senha.

A juíza Ana Carolina Gusmão de Souza Costa, da 5ª Vara Cível, rejeitou o pedido da modelo para declarar o débito inexistente e ainda determinou que Úrsula arque com custas processuais e honorários advocatícios, o que deve aumentar a despesa em mais de R$ 100 mil. Cabe recurso da decisão.

Em processo que tramita desde 2022, a influencer afirma que estava em Moçambique e Angola na época dos gastos, e que só retornou a Portugal, onde mora, no dia 27 de junho daquele ano. Segundo o relato, ela percebeu as cobranças ao receber a fatura. Entre os gastos, estão R$ 122 mil em um cassino e mais de R$ 428 mil em lojas de grifes como Versace, Cartier, Chanel e Louis Vuitton.

Ainda de acordo com Úrsula, o banco XP, emissor do cartão, falhou ou se omitiu porque se negou a fazer os estornos mesmo “ciente” da impossibilidade de ela ter feito as compras contestadas. O banco, porém, apontou supostas contradições da modelo. Entre elas, o fato da influencer só ter contestado as despesas cinco dias após a primeira transação, embora usasse o serviço de confirmação de gastos. Para a instituição, ela pode ter repassado o cartão e senha a outra pessoa.