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Marina Branco
Publicado em 7 de março de 2025 às 18:02
Um chefe de tráfico internacional foragido teve recompensa anunciada em 10 milhões de dólares pelas autoridades dos Estados Unidos. Covertendo, seriam 57 milhões de reais oferecidos a quem desse informações do paradeiro do criminoso à polícia de Los Angeles (LAPD), e o reconhecimento do homem não seria nem mesmo difícil - ele é um ex-atleta olímpico. >
Ryan Wedding é, além de ex-atleta de snowboarding, integrante da lista de dez mais procurados do FBI. O canadense é suspeito de estar comandando uma operação bilionária de entorpecentes, além de ter sido mandatário de assassinatos relacionados ao crime.>
Até então, a suspeita é de que ele esteja escondido no México, protegido pelo cartel de Sinaloa. A intenção da LAPD em oferecer a recompensa é, acima de tudo, assustar quem estiver o escondendo. "O aumento na recompensa deve deixar claro: não há lugar seguro para Wedding se esconder", afirmou Alan Hamilton, vice-chefe da LAPD.>
Atualmente, Ryan tem 43 anos, cabelos castanhos claros longos, bigode e barba curta, e olhos azuis.>
Atleta do Canadá nos Jogos Olímpicos de 2002, disputados em Salt Lake City, Wedding chegou a ficar em 24º lugar na modalidade slalom paralelo. No entanto, apenas quatro anos depois, em 2006, ele se tornou alvo de um mandado de buscas por cultivo de maconha. >
Na época, não foi acusado de nenhum crime, mas já entrou na mira das autoridades. Mais quatro anos depois, em 2010, ele tentou comprar cocaína de um agente do governo estadunidense, e foi condenado a quatro anos de prisão.>
Ryan afirmou que as autoridades dos Estados Unidos teriam usado um "ex-agente violento" de inteligência russa como agente secreto, desafiando a acusação. Desde então, ele passou a ser acusado de chefiar um esquema de rede de drogas e entorpecentes internacionalmente. >
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos o acusou de supervisionar transportes de cocaída da Colômbia para o Canadá, além de participar da ida de fentanil para Estados Unidos e Canadá. Outras acusações o colocam como suspeito de ordenar assassinatos de indivíduos que se mostrassem como empecilhos para sua operação, ou estivessem em dívida com ele e seu grupo.>