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Dunga se defende por não convocar Neymar na Copa do Mundo de 2010: 'Não ia fazer diferença'

Ex-técnico da Seleção Brasileira deixou craque de fora do Mundial da África do Sul

  • Foto do(a) author(a) Giuliana Mancini
  • Giuliana Mancini

Publicado em 31 de março de 2025 às 15:36

Dunga, ex-técnico da Seleção Brasileira
Dunga, ex-técnico da Seleção Brasileira Crédito: Rafael Ribeiro/CBF

Muito contestado em suas duas passagens pela Seleção - de 2006 a 2010 e, depois, entre 2014 e 2016 -, Dunga não se arrepende de não ter convocado Neymar para a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. O jogador tinha 18 anos na época e já era tratado como uma revelação do Santos. Mas não tinha experiência anterior com o treinador ou com a equipe nacional principal. É essa, inclusive, a justificativa dada pelo comandante.

"Em dezembro [de 2009], Neymar não era titular do Santos. Em janeiro, era pré-temporada. Aí começou em fevereiro, e nós só tivemos um amistoso. A história da Seleção Brasileira, todos aqueles jogadores que foram convocados sem ter uma experiência dentro da Seleção Brasileira não conseguiram sobressair. Não conseguiram jogar como titular", justificou Dunga, em entrevista ao UOL.

Para o treinador, convocar Neymar não 'faria diferença' na equipe. Ele relembrou dois desfalques que a Seleção teve que enfrentar naquele Mundial: Elano e Ramires. O primeiro sofreu uma entrada dura diante da Costa do Marfim, pela segunda rodada, e foi cortado do torneio. Já o volante levou o segundo cartão amarelo no duelo contra o Chile e foi ausência obrigatória no confronto contra a Holanda - justamente o duelo que carimbou a eliminação verde e amarela na Copa.

"Mas voltando sobre o aspecto técnico e tático, não ia fazer diferença. Em 2010, o que nos atrapalhou foi que eu perdi dois jogadores da mesma posição. O Elano, que se machucou, e o Ramires, que tomou o cartão. Não foi das outras posições onde jogava o Neymar, o Ganso, que ia modificar", falou Dunga.

"Aí teve que usar o Daniel [Alves], que já tinha jogado naquela posição. As pessoas tinham que falar que, quando o Brasil estava ganhando da Costa do Marfim, que faltava Ganso e Neymar, não falaram, né?! Aí quando perde, aí fala. Tem que falar nas duas", finalizou o treinador.