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“Duas estrelas no peito e sete brilhando no céu”: Aniversário da tragédia da Fonte Nova

O Bahia relembra o acidente e as sete vítimas que faleceram no buraco da arquibancada superior

  • Foto do(a) author(a) Marina Branco
  • Marina Branco

Publicado em 25 de novembro de 2024 às 16:12

Aniversário da tragédia da Fonte Nova
Aniversário da tragédia da Fonte Nova Crédito: Reprodução I Instagram @ecbahia

Hoje, dia 25 de novembro, a tragédia da Fonte Nova é novamente relembrada pelo Bahia e sua torcida. O acidente que levou as vidas de Márcia, Jadson, Milena, Djalma, Anísio, Midiã e Joselito completa 17 anos nesta segunda-feira (25) e mobiliza a comunidade do futebol em memória desses torcedores.

Durante um jogo do tricolor contra o Vila Nova, parte da estrutura de concreto da Fonte Nova, em sua versão antiga, cedeu, abrindo um buraco na arquibancada superior. Dezenas de torcedores tricolores caíram, e sete deles morreram com a queda de 20 metros.

Desde então, Márcia Santos Cruz, Jadson Celestino Araújo Silva, Milena Vasquez Palmeira, Djalma Lima Santos, Anísio Marques Neto, Midiã Andrade Santos e Joselito Lima Jr se tornaram símbolos do time, relembrados a cada ano pela tragédia.

Em 2024, o Bahia fez mais uma postagem em homenagem às vítimas fatais. “Mais um 25 de novembro. E nunca vamos esquecer. Desde 2007 temos 2 estrelas no peito e 7 brilhando no céu. Anísio, Djalma, Jadson, Joselito, Márcia, Milena, Midiã. Os sete irmãos tricolores estão eternizados em homenagens no Museu do Bahia e no CT Evaristo de Macedo”.

Em 2017, no aniversário de dez anos da tragédia, o CORREIO fez a reportagem especial "Uma década de silêncio", com histórias das vítimas que sobreviveram ao acidente, familiares dos falecidos, jogadores, árbitros, radialistas, bombeiros, médicos e até o diretor da Sudesb, contando a história completa da Fonte Nova. 

Dezessete anos atrás

A Fonte Nova estava cheia, com mais de 60 mil pessoas vibrando pelo tricolor no estádio que, à época, era considerado o pior do Brasil, de acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Arquiteturas e Engenharia (Sinaenco). O jogo em questão era válido pela Série C, em uma época em que nem mesmo existia a Série D, e foi marcante na história do clube em muitos sentidos.

Naquele 25 de novembro, os torcedores assistiam à partida que sacramentou o acesso do Bahia à Série B, a segunda divisão. Em meio à esperança e festa, o acidente aconteceu.

“A cena era chocante. As vítimas estavam lá. Algumas ainda estavam agonizando”, conta Georgina Maynart, líder da primeira equipe de reportagem que cobriu o acidente.

Até então, não houveram responsabilizados criminalmente pelas mortes dos tricolores que faleceram torcendo pelo time que amavam. Bobô, ex-jogador, e o engenheiro Nilo dos Santos Júnior, diretor-geral e diretor de Operações da Sudesb na época do acidente, chegaram a ser denunciados pelo Ministério Público da Bahia por homicídio culposo e lesão corporal de natureza culposa, mas foram absolvidos.

A única atitude tomada foi indenizar as famílias das vítimas com cerca de R$ 25 mil, e pensão vitalícia no valor de um salário mínimo.