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Estadão
Publicado em 2 de dezembro de 2024 às 21:41
Destaques do Botafogo, o atacante venezuelano Savarino explicou que o fim de seu ciclo como jogador do Atlético-MG em 2022 teve relação direta com o treinador Cuca. Após duas temporadas atuando no futebol norte-americano, Savarino retornou para reforçar o Botafogo sob a gestão de John Textor. Em 52 jogos, ele balançou as redes 12 vezes e ainda deu 12 assistências para seus companheiros.
"Tudo começou com uma briga. Eu me machuquei e perdi espaço no time. No começo do outro ano, o Atlético-MG estava pensando em trazer muitos jogadores. E eu sem espaço. Tinha bons números para continuar sendo um dos principais jogadores", afirmou o atacante em entrevista à TV Bandeirantes nesta segunda-feira.
Além da falta de sintonia com o treinador a partir de então, uma nova rusga, desta vez com o diretor Rodrigo Caetano dificultou ainda mais a sua situação. Se com o Cuca o problema foi a falta de um lugar entre os titulares, com o dirigente a situação envolveu um prazo a mais para ficar na Venezuela com a seleção.
"Queria ficar mais tempo com a seleção porque teríamos um treinador novo, mas ele (Rodrigo Caetano) não deixou. Fiquei chateado", afirmou o jogador. Neste período surgiu o Real Salt Lake, dos Estados Unidos, e veio a decisão de jogar fora do Brasil.
Após conquistar a Libertadores, o jogador venezuelano busca agora o seu segundo troféu com a camisa do Botafogo. Líder isolado do Campeonato Brasileiro, o time carioca só depende de seus resultados para se sagrar campeão da competição nacional.