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Como anda o julgamento dos médicos acusados pela morte de Maradona

Quatro anos após o falecimento do ídolo argentino, apenas uma dos oito acusados foi julgada

  • Foto do(a) author(a) Marina Branco
  • Marina Branco

Publicado em 25 de novembro de 2024 às 17:30

Maradona levanta a taça da Copa do Mundo de 1986, vencida pela Argentina
Maradona levanta a taça da Copa do Mundo de 1986, vencida pela Argentina Crédito: Foto: Popper Foto/Fifa/Divulgação

Ídolo de uma nação e admirado pelo mundo inteiro, Diego Armando Maradona faleceu há quatro anos neste dia, em 25 de novembro de 2020. Desde então, julgamentos estão em trâmites, acusando médicos de agirem com negligência no processo que levou à morte do ex-jogador.

Aos 60 anos de idade, Maradona estava se recuperando de um acidente doméstico, que o levou a fazer uma cirurgia no cérebro devido a um hematoma na cabeça. Durante o pós-cirúrgico, o argentino faleceu, gerando um caso de Justiça que tramita ainda hoje e envolve os profissionais de saúde que cuidaram dele.

São oito envolvidos no caso que surgiu no hospital em Tigre, zona metropolitana de Buenos Aires, após a parada cardiorrespiratória de Maradona. Em abril de 2023, a Justiça argentina levou os oito a julgamento, por incorrências em “ações e omissões defeituosas, determinantes para o resultado da morte ora imputada", de acordo com a Câmara de Apelações e Garantias de San Isidro.

As acusações são de um tratamento inadequado, deficiente e imprudente que teria sido dado ao craque, pelo neurocirurgião Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Díaz, a médica de cuidados domiciliares Nancy Forlini, o coordenador de enfermagem Mariano Perroni, o enfermeiro Ricardo Omar Almirón, a enfermeira Dahiana Gisela Madrid, e o médico clínico Pedro Di Spagna.

Desses, apenas Dahiana começou a ser julgada, e suas audiências tiveram início em 2 de outubro deste ano. “Você acha que um enfermeiro pode ter tido intenção, desejo ou vontade de matar Maradona? Ou interesse econômico? Esse julgamento é um absurdo”, defendeu o advogado da enfermeira.

No processo, incorrem mais de 130 mil áudios que seguem sob análise, ainda sem definição de quais provas serão consideradas para a acusação de homicídio simples com eventual dolo. Caso culpados, os suspeitos podem ser condenados a cumprir de oito a 25 anos de prisão.

O julgamento oficial foi postergado de julho de 2024 para março de 2025.