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Com despedida de Marta, Copa do Mundo Feminina será a maior da história

Pela primeira vez, torneio tem 32 seleções na briga pelo título; veja quais as equipes favoritas, as estrelas em ação e o formato de disputa

  • Foto do(a) author(a) Giuliana Mancini
  • Giuliana Mancini

Publicado em 20 de julho de 2023 às 05:05

Marta irá para seu sexto e último Mundial
Marta irá para seu sexto e último Mundial Crédito: Thais Magalhães/CBF

A maior Copa do Mundo feminina da história começa hoje. A competição chega à 9ª edição quebrando marcas e, pela primeira vez, acontecerá em dois países diferentes: Nova Zelândia, com quatro estádios, e Austrália, com seis. Além disso, reunirá 32 seleções na briga pelo título, outro fato inédito. O número representa oito equipes a mais que em 2019 e é o mesmo da versão masculina.

Devido ao fuso horário dos países-sede - 13h à frente de Brasília -, o jogo de abertura já foi realizado. Nova Zelândia e Noruega entrariam em campo às 4h da madrugada, no estádio Eden Park, em Auckland. Às 7h, é a vez da Austrália enfrentar a Irlanda, no Olímpico de Sydney.

Os horários “extremos”, por sinal, serão uma marca deste Mundial jogado na Oceania ao longo dos próximos 30 dias. No Brasil, as partidas ocorrerão sempre na madrugada, início da manhã ou final da noite.

A trajetória do Brasil só terá início na semana que vem, e o primeiro adversário é o estreante Panamá, na segunda-feira (24), às 8h, em Adelaide. Em seguida, a Seleção Brasileira pega a França, no dia 29, às 7h, em Brisbane. E fecha a fase de grupos diante da Jamaica, no dia 2 de agosto, às 7h, em Melbourne. As três cidades ficam na Austrália.

Dono de cinco taças no masculino, o Brasil vai em busca do primeiro título entre as mulheres. A equipe participou de todas as edições do torneio feminino e bateu na trave em 2007, quando ficou com o vice-campeonato na China - perdeu para a Alemanha na final por 2x0, após golear os Estados Unidos por 4x0 na semi. Também já ganhou uma medalha de bronze, em 1999.

Só quatro seleções venceram a Copa do Mundo feminina, que é disputada oficialmente desde 1991. Os Estados Unidos, além de atuais campeões, são soberanos, com quatro taças (1991, 1999, 2015 e 2019) em oito edições disputadas. A Alemanha tem dois títulos (2003 e 2007). Noruega (1995) e Japão (2011) completam a lista.

Seleção dos Estados Unidos é a atual campeã da Copa do Mundo Feminina
Seleção dos Estados Unidos é a atual campeã  Crédito: Fifa/Divulgação

Formato e participantes

As duas primeiras edições do Mundial feminino, em 1991 e 1995, tiveram apenas 12 participantes. Nas quatro seguintes (1999, 2003, 2007 e 2011), o torneio contou com 16 países. Aumentou para 24 em 2015 e 2019, até chegar ao maior número agora: 32 equipes.

Neste ano, a competição será disputada nos mesmos moldes da versão masculina. As equipes foram divididas em oito grupos, e as duas primeiras de cada chave avançam para o mata-mata, a partir das oitavas de final. A final está programada para o dia 20 de agosto, em Sydney, na Austrália.

Na divisão por continente, a Europa é representada por 12 times, enquanto a América tem nove - três da América do Sul e seis da América do Norte e Central. A Ásia possui seis seleções no páreo (incluindo a Austrália, que fica na Oceania, mas disputa as eliminatórias asiáticas), enquanto a África tem quatro, e a Oceania, uma.

Sam Kerr é a estrela da Austrália, uma das sedes do Mundial
Sam Kerr é a estrela da Austrália, uma das sedes do Mundial Crédito: Fifa/Divulgação

Além de ser a edição com maior número de participantes, o Mundial de 2023 também deve superar um recorde nas arquibancadas. De acordo com Gianni Infantino, presidente da Fifa, mais de 1 milhão de ingressos foram vendidos antecipadamente. A expectativa é de ultrapassar a edição de 2015, no Canadá, onde o público total nos estádios superou 1,35 milhão de pessoas.

Financeiramente, o torneio também quebra marcas. A Fifa anunciou que todas as 736 jogadoras terão uma premiação individual garantida, variando de 30 mil dólares (R$ 147 mil), para quem for eliminada na primeira fase, até 270 mil dólares (R$ 1,3 milhão) para cada uma das 23 campeãs.

Estrelas em campo

Como de costume, o Mundial será recheado de grandes estrelas do futebol. A começar pelo Brasil, que terá a rainha Marta em campo. Aos 37 anos, a camisa 10 é a maior artilheira da história do torneio (entre mulheres e homens), com 17 gols, e pretende aumentar esse recorde durante sua sexta e última Copa.

Assim como Marta, Megan Rapinoe também se despedirá nesta edição. Bicampeã e artilheira em 2019, com seis gols, ela já anunciou que vai se aposentar ao fim de 2023. Assim, tem o sonho de levar os Estados Unidos a algo que só o Brasil conseguiu (no masculino): o penta.

Megan Rapinoe
Assim como Marta, Megan Rapinoe também disputará última Copa Crédito: Fifa/Divulgação

Líder do ranking da Fifa, a equipe americana é a grande favorita neste ano. Ainda pode se tornar o primeiro país, entre homens e mulheres, a conquistar três títulos consecutivos de uma Copa.

Quem promete fazer frente aos EUA é a Inglaterra, atual campeã da Eurocopa e dona do título da Finalíssima, torneio conquistado sobre o Brasil em abril. Para isso, a equipe britânica tem no elenco a zagueira Lucy Bronze, do Barcelona, eleita melhor do planeta em 2020, e a goleira Mary Earps (Manchester United), considerada a melhor do mundo em sua posição no Fifa The Best de 2022.

Mary Earps é a melhor goleira do mundo de 2022
Mary Earps foi eleita a melhor goleira do mundo de 2022 Crédito: Fifa/Divulgação

Já a atacante Beth Mead (Arsenal), uma das estrelas da modalidade, sofreu uma lesão de ligamento cruzado anterior do joelho, em novembro de 2022, e ainda não se recuperou plenamente. Ficou fora da convocação.

Outra favorita é a Alemanha, única ganhadora da Copa do Mundo nos dois gêneros. O time chega como número 2 do ranking e é liderado pela atacante veterana Alex Popp, 32 anos, recordista de jogos na seleção (127). O elenco também tem a promissora Lena Oberdorf, meia de 21 anos. As duas jogam no Wolfsburg.

Alexandra Popp
Alexandra Popp é a recordista de jogos na seleção alemã Crédito: Euro/Divulgação

O centro das atenções em campo, porém, promete ser a meia-atacante Alexia Putellas, da Espanha. A jogadora de 29 anos foi eleita a melhor do mundo pela Fifa nas duas últimas temporadas, além de ter vencido as duas edições mais recentes da Bola de Ouro (2021 e 2022).

Alexia Putellas foi eleita a melhor do mundo nas últimas duas temporadas
Alexia Putellas foi eleita a melhor do mundo nas últimas duas temporadas Crédito: Fifa/Divulgação

Já a França, que está no grupo do Brasil, será liderada pelas experientes Wendie Renard, na defesa, e Eugénie Le Sommer, maior artilheira da história do país.

Le Sommer
Le Sommer é a maior artilheira da França Crédito: Fifa/Divulgação

A Copa do Mundo feminina terá transmissão da Globo, na TV aberta, e do SporTV, na TV fechada. Além disso, a Cazé TV, no Youtube, também vai transmitir o torneio.