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Com derrota na estreia, Vitória continua sem vencer de rubro-negro na Série A

Rubro-negro perdeu mais um confronto vestido com o atual uniforme vermelho e preto no último sábado (29)

  • Foto do(a) author(a) Alan Pinheiro
  • Alan Pinheiro

Publicado em 31 de março de 2025 às 18:56

Vitória foi derrotado pelo Juventude fora de casa
Vitória foi derrotado pelo Juventude fora de casa Crédito: Victor Ferreira/EC Vitória

O Vitória começou o Campeonato Brasileiro com o pé esquerdo, já que foi derrotado pelo Juventude por 2x0 fora de casa logo na estreia da competição em 2025. Além da dor pelo revés, uma infeliz coincidência relacionada ao uniforme foi sentida pela torcida do Leão. Com a atual camisa rubro-negra, o Vitória ainda não conseguiu vencer em partidas válidas pelo Brasileirão.

O vermelho e preto - cores tradicionais do clube - apareceu apenas em 11 partidas no Campeonato Brasileiro da temporada passada. Para quem não acredita em superstição, pode até achar que o uniforme rubro-negro foi usado como bode expiatório para a má fase da equipe no início da competição. Fato é que o Leão não venceu um confronto dessa forma. Foram três empates e oito derrotas em 2024.

Vale lembrar que o revés para o Juventude pode ter sido a última partida do uniforme na Série A. A tendência é de que o rubro-negro realize o lançamento do novo primeiro uniforme ainda nesta semana. O confronto contra o Flamengo, no domingo (6), pode marcar a estreia do novo enxoval.

Na Bahia, dia de sexta significa sair de branco para atrair proteção e boas energias. E, em uma terra que é culturalmente carregada por misticismo e tradições, é claro que os clubes de futebol iriam se apegar à superstição quando a bola não entra. Foi assim com o Vitória ano passado. Na esperança para dar a volta por cima, adotou o uniforme branco como seu principal no pior momento da temporada.

O Leão iniciou o Campeonato Brasileiro comandado por Léo Condé. Nesse período, foram cinco rodadas e apenas um ponto somado, justamente contra o rival Bahia. O aproveitamento de apenas 6% fez a direção repensar o comando técnico. Assim, Condé foi demitido e Thiago Carpini chegou para ocupar a função. Logo no início da passagem, uma eliminação para o Botafogo na Copa do Brasil, uma derrota no Barradão para um rival direto na briga contra o rebaixamento e dois empates fora de casa.

O cenário só começou a mudar para o Vitória no dia 16 de junho, quando o time recebeu o Internacional em Salvador. Na época, o Leão havia acabado de lançar a camisa branca para a temporada, e aproveitou o confronto para estrear a peça. Dentro de campo, Willian Oliveira abriu o placar no começo do jogo, aos 7 minutos. Aos 36, Wesley empatou para o Colorado, mas Wagner Leonardo assumiu a responsabilidade no último lance da partida e converteu o pênalti, garantindo os primeiros três pontos do clube na Série A.

Depois disso, a equipe entrou em campo de branco em mais 22 compromissos. Saiu com a vitória em 11 partidas, empatou outras quatro e foi derrotada em sete. Foram 40 pontos conquistados neste recorte, o que equivale a um aproveitamento de 58%. Somente sete pontos foram somados com outros uniformes - o que faz a atual camisa 2 ter participação em 85% de toda a pontuação do Leão na competição.

Segundo o presidente do Vitória, Fábio Mota, o uso da camisa branca na maioria dos duelos na Série A ocorreu inicialmente pelo tecido do uniforme. “Primeiro, começou porque Salvador faz muito calor. Começou assim, o sol incessante, os caras começaram a reclamar [dos uniformes pretos]. A branca era mais leve. Então foi assim, mas aí começou a ganhar e ficou por isso mesmo”, explicou.