Ceni reconhece início ruim do Bahia, mas valoriza triunfo e exalta Cauly:'Jogador diferente'

Para o treinador, Esquadrão poderia ter conseguido placar elástico contra o Juventude

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Publicado em 5 de julho de 2024 às 05:00

Rogério Ceni
Rogério Ceni exaltou o gol que Cauly marcou contra o Juventude Crédito: Paula Fróes/CORREIO

O triunfo sobre o Juventude, por 2x0, na Fonte Nova, recolocou o Bahia no G4 do Campeonato Brasileiro e manteve a boa fase do time como mandante Ao fim da partida, o técnico Rogério Ceni valorizou o resultado positivo, mas reconheceu que a equipe não começou bem. Diante dos gaúchos, o tricolor errou bastante nos primeiros minutos, não conseguiu construir as jogadas e foi pressionado pelo adversário.

“Eu sempre costumo elogiar a energia deles e hoje achei o vestiário com a energia um pouco mais baixa antes de entrar em campo. Não acho que erramos tanto, mas não conseguimos romper as linhas de marcação, voltamos muito a bola e não conseguimos atingir a última parte do campo. Jogamos 20 minutos no nosso terço do campo, e não adianta ter a bola só ali, tem que ser como foi no segundo tempo, começar a construção do jogo atrás, mas levar para frente. Nos 20 primeiros minutos tivemos a bola, mas devolvemos. Depois conseguimos encontrar boas linhas de passes, foram muitas finalizações”, iniciou o treinador.

Na análise de Ceni, após se encontrar na partida, o Bahia criou um bom volume de chances no ataque e poderia ter saído de campo com um placar elástico, mas faltou um pouco de capricho na hora de matar o lance. Com 27 pontos, o clube baiano está empatado com Botafogo e Palmeiras, mas é superado pelos rivais por ter saldo de gols inferior.

“Nós criamos para fazer mais gols, mas não tivemos a sintonia fina para executar os gols. Sofremos para criar nos primeiros 20, 25 minutos, depois o jogo se desenrolou bem, no segundo tempo também. Mas acho que poderia ser um placar mais elástico. Jogamos bem de maneira geral. O mais importante é que a gente venceu mais uma partida aqui, mais de 40 mil, o torcedor junto com a gente, isso é especial e vai criando essa simbiose entre time e torcida”, completou.

Rogério também foi questionado sobre a reação de Cauly, que foi celebrado pelos companheiros após balançar as redes depois de mais de 14 jogos passando em branco. Ele destacou a inteligência do meia no lance.

“Ele teve frieza porque 90% dos jogadores finalizariam aquela bola no canto esquerdo, só quem pensa diferente finalizaria no canto direito [...] ele continua sendo para mim um jogador vital, que a gente cuida, tira o que tem de melhor. Nem sempre consegue, porque é uma zona difícil de jogar, mas quando consegue decide", disse