Ceni celebra rápida mudança de postura do Bahia em triunfo sobre o Atlético-MG: 'Bacana ver esse time jogar'

Tricolor aproveitou as chances no segundo tempo e voltou à zona da Libertadores

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Publicado em 15 de setembro de 2024 às 22:23

Rogério Ceni
Rogério Ceni elogiou o desempenho do Bahia contra o alvinegro Crédito: Letícia Martins/EC Bahia

Depois de frustrar boa parte dos tricolores com a eliminação para o Flamengo na Copa do Brasil, o Bahia deu uma boa resposta ao vencer o Atlético-MG, por 3x0, pelo Campeonato Brasileiro. Após a partida na Fonte Nova, o técnico Rogério Ceni avaliou a atuação da equipe e destacou a mudança de postura do Esquadrão.

O treinador voltou a reconhecer que o time fez uma exibição abaixo do esperado diante do Flamengo, mas destacou que a equipe conseguiu dar a volta por cima mesmo com pouco tempo de preparação entre uma partida e outra.

“O que esse time produz é fruto de um trabalho de oito meses. Contra o Flamengo nós não jogamos, não sentimos o jogo como eu achei que a gente sentiria, jogamos abaixo no sentido de postura. Um time pode ter oscilações, não necessariamente precisa de trocas para que jogue melhor um jogo ou outro, mas é bacana ver um time jogando no padrão que jogamos hoje, e na maioria das vitórias que tivemos [...] estou feliz por hoje, era uma reação necessária, depois de um jogo abaixo contra um grande time, acho que o pecado foi o jogo daqui contra o Flamengo, não deveria mas acho que interfere um pouco na mente do atleta”, iniciou Ceni.

O treinador voltou a apontar que o Campeonato Brasileiro é a competição mais importante para o clube baiano por ofertar mais possibilidades durante o ano. De volta ao G6, Rogério afirma que o objetivo do Bahia é o de voltar a disputar uma Libertadores após 35 anos.

“Hoje sabíamos que precisávamos tentar vencer para, no mínimo, entrar no G6, caso não houvesse empate entre São Paulo e Cruzeiro. Temos que continuar firmes, as copas são importantes, mas trazem ilusões, ou desilusões, para alguns. Mas o Brasileiro está aí, são mais 12 jogos. O torcedor talvez tenha entrado triste no jogo, mas tem que apoiar, é especial ver esse time jogar”, completou.

MUDANÇAS

No segundo tempo, Rogério Ceni aproveitou a vantagem do Bahia e a necessidade do adversário de ter que atacar para colocar jogadores de velocidade em campo e explorar o contra-ataque, com Lucho Rodríguez, Ratão e Ademir. Questionado se pensa em mudar o estilo da equipe, Ceni pontuou que entende a preferência de parte da torcida por um jogo mais rápido, mas destacou que o triunfo também foi fruto do que construído antes da entrada dos atletas.

"No último jogo eles entraram, e não entraram bem, assim como o time todo. O bom é sempre o que está no banco, esse é o padrão, principalmente quando não ganha. O Lucho fez o gol, Ratão entrou bem, deu uma assistência, mas teve uma chance ainda mais clara, acho que eram Ademir e Lucho que estavam na área e cabia a bola para a finalização. A briga é saudável todo dia no treino. Aqui eles gostam muito da correria, quando entrou os três foi uma alegria no estádio, mas do momento que eles entram até a transição é fruto do que foi construído até o minuto 70 por aqueles que estavam em campo. Eu acho muito legal o Thaciano recuperar a bola, Cauly dá a assistência, muito legal quando entram os jogadores, como o Lucho entrou, atacando espaço e fazendo o gol. Esse é o importante, cada um dar a sua contribuição em 20, 30 minutos, e quando tiver a chance entrar e fazer o melhor. Quem provar mais nos treinos vai ter cada vez mais minutos em campo", explicou.