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CBF demite chefe de arbitragem e anuncia argentino e italiano em comitê que comandará o setor

Ex-árbitro Rodrigo Cintra ocupará cargo que era de Wilson Seneme

  • Foto do(a) author(a) Gabriel Rodrigues
  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Gabriel Rodrigues

  • Estadão

Publicado em 13 de fevereiro de 2025 às 18:46

Sala do VAR da CBF pronta para o Brasileirão 2023
CBF decidiu fazer mudanças no comando da arbitragem brasileira  Crédito: Rodrigo Ferreira/CBF

Ednaldo Rodrigues resolveu promover mudanças na estrutura da arbitragem brasileira. O presidente da CBF demitiu Wilson Luiz Seneme do comando do setor e criou um comitê consultivo permanente para acomodar o que chamou de “especialistas internacionais”. O grupo conta com ex-árbitros, entre eles um argentino e um italiano

O ex-árbitro Rodrigo Martins Cintra será o novo coordenador e ocupará o cargo que era de Seneme, que estava na CBF desde 2022 e foi alvo de constantes críticas de diferentes clubes enquanto chefiou a arbitragem do futebol brasileiro. Seneme enfrentou problemas na sua missão de tornar o jogo mais dinâmico, como afirmou que gostaria. Sob o seu comando, as partidas continuaram com interferências do juízes e do VAR.

Luiz Flávio de Oliveira, Sandro Meira Ricci e Marcelo Van Gasse compõem o novo comitê consultivo, além do italiano Nicola Rizzoli e do argentino Néstor Pitana, que apitaram as finais da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, entre Alemanha e Argentina, e de 2018, na Rússia, entre Croácia e França.

Rizzoli admitiu que há problemas na arbitragem brasileira. “Nós podemos, de alguma maneira, melhorar a qualidade dos critérios, a linha de intervenção e a uniformidade dos árbitros também”, afirmou, em discurso gravado da Itália.

“O árbitro é um servidor do futebol e o futebol está sempre do lado da arbitragem. Creio que é necessário que a arbitragem seja humanizada”, disse Pitana, recém-aposentado. Ele apitou também a final da Libertadores de 2021, vencida pelo Palmeiras.

Ednaldo organizou um evento para anunciar a nova comissão da arbitragem, que é “multidisciplinar e técnica”, nas palavras do presidente da CBF. Ele agradeceu Seneme e disse pensar de “forma global”. “A CBF tira aquele papel de haver um condutor de tudo que possa estar na arbitragem e expande para que sejam pessoas com total conhecimento e disciplina para, de forma conjunta, encontrar a melhor solução para o futebol brasileiro”, afirmou Ednaldo.

Segundo o dirigente, haverá um ranking de árbitros, que passarão por avaliações periódicas, e será criada uma escola nacional de formação de árbitros. “É um trabalho não só da comissão, da estrutura da arbitragem. Tem de ser comungado com clubes e jogadores para que não possa haver tantas situações que acontecem e colocam que a arbitragem é a culpada”.