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CBF contratou prostitutas para atender convidados em eventos oficiais, revela ex-diretora

Luísa Xavier também move processo de assédio moral contra Ednaldo Rodrigues e de assédio sexual contra outros dois

  • Foto do(a) author(a) Monique Lobo
  • Monique Lobo

Publicado em 6 de abril de 2025 às 15:23

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF Crédito: Rafael Ribeiro/CBF

Os bastidores da gestão do atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, estão vindo à tona. Um dos casos aponta a contratação de prostitutas para atender a convidados da entidade em eventos oficiais.

Quem revelou a informação foi a ex-diretora de patrimônio da CBF, Luísa Xavier da Silveira Rosa, em entrevista ao do jornalista Allan de Abreu para a revista Piauí. Ela foi a primeira mulher a ocupar um cargo na diretoria da entidade e também falou sobre experiências de humilhação e assédio sexual.

Luísa foi contratada ainda na gestão de Rogério Caboclo para a construção de 14 centros de treinamento. No entanto, teve o pedido de demissão para ir trabalhar na Federação Internacional de Futebol (Fifa) negado por Ednaldo. Foi quando ele a nomeou diretora de patrimônio.

Luísa Xavier da Silveira Rosa ao lado de Ednaldo Rodrigues  Crédito: Thaís Magalhães/Divulgação CBF

Segundo a advogada da ex-diretora, a ação não passou de uma "jogada de marketing" e ela sofreu com "retaliações, esvaziamento de atribuições e todo tipo de humilhação", além de ter sido remunerada em menos da metade do que seu antecessor.

Além da presença de prostitutas contratadas pela CBF, a ex-diretora revelou que, nesses eventos oficiais, ouvia "todo tipo de comentário misógino". Ela também denunciou "elogios insinuantes e convites indesejados" de Rodrigo Paiva, ex-diretor de comunicação da entidade, e Arnoldo de Oliveira Nazareth Filho, ligado à Federação Amazonense de Futebol.

Luísa entrou com ações de assédio sexual contra Paiva e Nazareth Filho, e com ação de assédio moral contra Ednaldo. Em nota enviada à revista, Rodrigo Paiva negou as acusações e disse que sua "trajetória profissional sempre foi marcada por incentivos à desconstrução da cultura do assédio". A revista não conseguiu localizar Nazareth Filho.