Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Marina Branco
Publicado em 8 de março de 2025 às 22:08
Seguindo na sequência que já se tornou a segunda com mais jogos oficiais sem perder na história do Vitória, Thiago Carpini comentou o jogo contra o Atlético de Alagoinhas que garantiu a vaga na final do Baianão ao time rubro-negro. Com um folgado placar agregado de sete a zero, o Leão segue tranquilo para a final, com adversário a ser definido.>
Esta será a primeira final de Carpini com o clube, e ele afirma que o time está preparado para qualquer adversário, seja Jacuipense ou Bahia. "Preferência não temos. O fato de chegar à final, não podemos escolher adversário. Temos que estar preparados para todos eles. Sendo clássico ou não, é sempre um jogo difícil. Se passar o Jacuipense vai ser com muito mérito, uma equipe que ainda está invicta", comentou.>
Quanto à possibilidade de encontrar o tricolor rival na grande final, Carpini afirmou não se assustar: "Não estou engasgado com o Bahia não. Tudo certo. Joguei duas vezes contra eles na Fonte Nova. Nunca joguei no Barradão. Cada jogo é uma história".>
No jogo contra o Carcará, o treinador optou por uma equipe mista, que teve gols de três jogadores diferentes: "O balanço é positivo, teve evolução, rotatividade do elenco. Eu faço a leitura de uma caminhada com erros e acertos, como são todas. Sem dúvida eu saio um pouco melhor, o que não significa que eu fiz tudo melhor".>
Um dos pontos mais comentados na coletiva do técnico foi a busca pela vitória em campo, mesmo com um placar folgado de quatro a zero já vindo do agregado do jogo de ida. Para Carpini, essa garra é a característica do time atual do Leão: "Esse comportamento tem sido em todos os jogos. Foi assim também no jogo passado, mas às vezes as coisas não saem como planejado. O importante é que não mudamos nossa postura. Me agradou muito o time hoje, assim como já vinha me agradando em outros jogos", garantiu.>
"Para nós foi muito importante a classificação, e ainda mais em primeiro, trazendo o segundo jogo para o Barradão. São objetivos que vão sendo alcançados. Às vezes falta um pouco da compreensão, mas hoje foi mais um jogo importante", completou. Vivendo a melhor fase do rubro-negro em alguns anos, o treinador ressaltou também a dedicação em manter a sequência positiva.>
"É uma confiança para eles desempenharem o trabalho. Nós tivemos dois meses onde ainda eram permitidos erros e derrotas. Esse momento não. Agora afunilou, Copa do Brasil, jogos eliminatórios, finais. Isso dá um gás a mais. O que foi feito não vai servir para esses jogos decisivos, mas dá uma injeção de ânimo importante", comentou.>
Para ele, um dos principais fatores para a construção da consistência em campo é a postura nos treinos: "Acho que tem um pouco de tudo. Essa energia é diária. Se não tiver nos treinamentos, não vamos conseguir replicar dentro de campo. Independente do trabalho e do tempo que temos, que normalmente não é muito, temos que buscar ser sempre melhores". >
"Eu não acredito em um trabalho que não tenha essa energia. É uma coisa que procuro passar para eles. Alguns comportamentos já estão enraizados no elenco. Um time sempre competitivo é o que a gente procura ter nos jogos e no dia a dia", continuou. >
Além de aumentar a sequência sem perdas, o jogo contra o Atlético foi pessoalmente especial para o técnico, que chegou à sua partida de número 50 pelo Vitória. Sobre sua história no clube, ele afirmou que segue com a mesma essência de quando treinava o Água Santa. >
"Sou um cara iluminado. Aqui no Vitória, uma peça da engrenagem. Eu faço parte do processo. Não mudo em nada minha maneira de ser. O Carpini do Água Santa, onde as coisas começaram a mudar, tem a mesma essência, a mesma base. Sigo com o desejo de aprender, de melhorar, de ganhar. Me incomoda muito quando as coisas fogem do meu controle. Acho que é isso, um cara abençoado e muito trabalhador", avaliou.>